A história da colonização alemã e o surgimento do município estão fortemente interligados e esta mescla produziu um legado cultural que se mantêm vivo até os dias de hoje. Conhecer a história local, visitar um antigo comércio com os seus infinitos artigos, caminhar entre grandes obras de arte em uma das maiores pinacotecas do País, conhecer o processo de fabricação de calçados e suas curiosidades; ou ainda, assistir a peças de teatro e musicais, são algumas das opções que o turista encontra em Novo Hamburgo. 

A Casa das Artes está localizada em um endereço já conhecido pelo público cultural da cidade. O prédio foi sede do IBA (Instituto de Belas Artes de Novo Hamburgo), que abrigava atividades relacionadas à Música, Dança e às Artes Plásticas, responsável pelo primeiro curso de Ensino Superior do município, também consolidou-se na memória dos hamburguenses como a SEMEC II.

Recentemente o espaço foi restaurado e dá lugar à Casa das Artes, uma proposta que retoma a função original do espaço, que é acolher a produção cultural, sendo uma vitrine para os talentos da região.

O prédio abriga uma sala de exposições com 170 m² e um auditório multiuso, com capacidade para 128 pessoas, para apresentações de teatro, música, saraus literários, seminários, oficinas e cursos temáticos. O espaço também conta com uma cafeteria e sala de reuniões, na qual as entidades culturais cadastradas no município poderão se utilizar. O auditório multiuso homenageia José Carlos Nazário, nascido em 04 de junho de 1960, Kinho Nazário, como era carinhosamente conhecido. Figura importante nas Artes Cênicas da cidade.

O prédio histórico construído em 1912 no Calçadão Osvaldo Cruz, na região central da cidade, no passado abrigou a Sociedade Ginástica, atualmente abriga o Espaço Cultural Albano Hartz. No local encontra-se a Pinacoteca Municipal e o Memorial Carlos Alberto de Oliveira – Carlão, além de disponibilizar infraestrutura propícia para a realização de exposições e projeções culturais e artísticas.

O Museu Nacional do Calçado (MNC) foi fundado em 23 de setembro de 1999 e mantém uma exposição permanente, com calçados e artefatos de couro de várias épocas, desde o século XII, inclusive sandálias gregas antigas.

No local também é possível visitar uma galeria com calçados de personalidades brasileiras, entre elas atletas, escritores e estilistas. Atualmente, conta com um acervo de 18 mil peças apresentadas em exposições temáticas. O espaço é destinado a resgatar e preservar a história e a cultura do setor coureiro calçadista da região, servindo inclusive de laboratório para novos designers do calçado.

O espaço também se propõe a promover exposições, cursos, seminários, palestras, encontros, concursos, lançamentos de moda e visitas dirigidas.

Construído no ano de 1890, por Adão Adolfo Schmitt, o casarão em estilo neoclássico, onde atualmente está a Fundação Scheffel, serviu como residência, escola, local de eventos culturais, casa comercial e até como hospital. Inteiramente restaurado pela municipalidade na década de 1970, hoje abriga mais de 400 obras de Ernesto Frederico Scheffel, constituindo-se numa das maiores pinacotecas do mundo que expõe obras de um mesmo artista.

Situado no Centro Histórico de Hamburgo Velho e sendo o primeiro imóvel do município restaurado e revitalizado, a Fundação Scheffel sente-se comprometida e responsável em trabalhar pela conscientização e preservação do patrimônio histórico da cidade. Um trabalho desenvolvido há 30 anos e que repercutiu e desencadeou ações semelhantes nos municípios vizinhos e na região.

Desde 2016 todo o acervo foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, assim como o Centro Histórico de Hamburgo Velho.

Atualmente a Fundação promove eventos culturais, palestras, seminários, recitais, entre outros.

Construída na primeira metade do século XIX, a Casa Schmitt-Presser é um dos mais antigos exemplares da arquitetura enxaimel, sendo uma das únicas no Rio Grande do Sul que ainda conserva todas as suas características originais, por esse motivo foi tombada em 1985, como patrimônio histórico e artístico nacional.

Moradia de João Pedro Schmitt, imigrante do Hessen, região da Alemanha, que atuou como importante comerciante da região e considerado um dos fundadores da cidade devido a sua influência e prestígio local e regional.

Atualmente a Casa Schmitt abriga o Museu Comunitário que remonta um armazém da época da colonização alemã, com uma grande variedade de produtos comercializados.

Localizado na IENH – Fundação Evangélica, o Museu do Índio Tüküna conta com um acervo de mais de 300 peças dos mais variados materiais, utilizados como ornamentos de festa e rituais, instrumentos de trabalho, além de fatos que relatam o dia-a-dia dos integrantes desta tribo.

As visitações ao Museu só ocorrem através de agendamento, pois são guiadas e tem duração de aproximadamente uma hora de duração.

Com infraestrutura planejada para receber os mais variados tipos de espetáculos e eventos, o espaço coloca a região do Vale do Sinos no roteiro de espetáculos nacionais e internacionais.

Inaugurado no dia 20 de setembro de 2011, o empreendimento iniciou sua vida cultural, com a apresentação do tenor de reconhecimento internacional Jose Carreras.

O espaço cultural tem cerca de 10.500 m² e pode receber até 1.842 espectadores. O palco, em estilo italiano, está projetado com área total de mais de 500 m², a casa priorizou a utilização dos mais modernos mecanismos cênicos, desde os equipamentos de bastidores, da iluminação, acústica, aos elementos para o conforto, segurança e acessibilidade ao público.

Durante as comemorações do centenário da imigração alemã, as sociedades e associações da região decidiram criar um marco histórico que representasse os vínculos com a nova terra, suas tradições e costumes. Foi então que o Pastor Bechmann sugeriu erguer um monumento relacionado a data, homenageando os imigrantes. O projeto da obra foi elaborado pelo arquiteto alemão Ernest Karl Ludwig Seubert. Já o Pastor Richard Kreutzer cuidou da organização e Júlio Kunz arrecadou os recursos financeiros.

Em 15 de novembro de 1927, foi realizado um evento para inauguração do Monumento ao Imigrante, no qual esteve presente Leopoldo Petry, o primeiro prefeito da Cidade.

Em novembro de 1950, o terreno onde foi construído o Monumento passou a pertencer a Sociedade Aliança, em razão da fusão das sociedades Gesangzverein, Frohsin, Sociedade de Cantores Monte Alegre, Sociedade Atiradores e América Tênis Clube.

Atualmente o Monumento ao Imigrante pode ser visitado mediante a agendamento pelo fone (51) 3595-2093 / 3527-3240 para a opção de grupos, já para visitas individuais basta se identificar na recepção do clube.

A Sociedade Cruzeiro do Sul foi fundada em 28 de outubro de 1922 a partir da organização em torno do futebol e do carnaval. É o primeiro clube social negro na Região do Vale do Sinos e solidificou-se ao longo de sua trajetória como um espaço de vivências sociais e educacionais.

Desde 2017 a Sociedade tem o título de Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial da cidade de Novo Hamburgo e, desenvolve nas suas dependências vários projetos, como o Sábado da Gente, um projeto social que ocorre todos os sábados, nas dependências da Sociedade para promover a integração desta instituição com as crianças e adolescentes, por meio da oferta de oficinas. O Sarau do Cruzeiro – é um sarau que ocorre mensalmente, desde agosto de 2015 para integrar a comunidade local fomentando a leitura e a produção poética. São desenvolvidos ainda o Projeto Cruzeiro em Ação, o Programa Melhor Idade, Seu Time de Futebol, além das diversas atividades ligadas a cultura popular como o carnaval e ações beneficentes.

A Sociedade participa ativamente em eventos relacionados ao Carnaval da Região, participando de Carnavais oficiais e realizando apresentações em eventos públicos e privados das mais variadas vertentes. Os Ensaios ocorrem na sede da Sociedade no período entre dezembro e março.

A Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, foi fundada em 31/01/1938, tendo como lema Preservando as Tradições. É a quinta entidade tradicionalista fundada no RS, reconhecida no estado pelas suas famosas noites gauchas das terças-feiras, onde é servido jantar campeiro e logo após baile com os maiores conjuntos gaúchos do estado.

Possui uma área de 15 hectares localizada na zona rural de Lomba Grande, com estrutura completa de acampamento, cancha de laço, hotelaria de cavalos e dois galpões de festa.