O Corredor Cultural de Novo Hamburgo tem início no centro histórico de Hamburgo Velho e estendendo-se até a praça 20 de Setembro no centro da cidade. Ao longo do seu trajeto, a antiga “Estrada Geral”, atual Av. General Osório e Av. Júlio de Castilhos, localizam-se aproximadamente 90 imóveis de valor histórico e cultural. Residências, prédios industriais, estabelecimentos comerciais, educandários e prédios públicos, construídos entre o século 19 e 20. O Corredor Cultural é a área de expansão do antigo centro urbano da cidade, Hamburgo Velho, em direção ao novo núcleo que se estabeleceu no entornou da Estação da Viação Férrea, inaugurada em 1876.

É considerado o berço da indústria coureiro calçadista do Rio Grande do Sul e também o mais expressivo conjunto que registra a industrialização na Região de Colonização Alemã no Sul do Brasil.

A partir de 2015 toda essa área tem apresentado uma grande vocação como polo gastronômico, sendo possível encontrar uma diversificada oferta de restaurantes e bares, sediados em charmosos casarões com ambientes aconchegantes.

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A Praça 20 de Setembro, desde a sua criação é palco para feiras e eventos ao ar livre. Nela, em 1924, se comemorou com uma grande feira de exposição agro industrial os cem anos da imigração alemã. Atualmente a área verde com caminhos de pedras portuguesas, localizada no centro da Cidade, acolhe a Feira de Artesanato e a Feira do Produtor nas quintas-feiras pela manhã, além de outros eventos e manifestações culturais itinerantes. No seu entorno estão agências de banco, a Escola Municipal de Artes e o Teatro Paschoal Carlos Magno.

A sede do Corpo de Bombeiros, construída especificamente para a corporação, está localizada na rua João Antônio da Silveira e foi inaugurada em 04 de abril de 1952, às vésperas do Jubileu de Prata de Novo Hamburgo, com a presença de autoridades municipais e estaduais, militares e eclesiásticas da região.

Uma das marcas arquitetônicas do prédio do Corpo de Bombeiros é sua torre. A estrutura também é uma das grandes “lendas urbanas”, ditando o senso comum que a mesma serviria como vigia para prováveis incêndios. Na verdade, a torre, oca em seu interior e envidraçada, servia originalmente para acolher a sirene de alarme e para secar as mangueiras contra incêndio, que, na época, ainda eram feitas com lona e ficavam encharcadas após seu uso.

A Praça da Bandeira, inaugurada em 1936, com a denominação de Praça General Flores da Cunha, nasceu como a “Praça de Brinquedos” para as crianças. Foi construída em um ponto estratégico e de convergência entre os antigos núcleos de Hamburgo Velho e Novo Hamburgo. O fato de n época a praça ser fechada com um muro de balaústres revelava a preocupação com a segurança da meninada, bem como indica que o trânsito era intenso devido à presença de muitas indústrias e casas comerciais próximas ao local. Já foi ponto para movimentadas feiras livres de frutas e verduras e, atualmente é um espaço de convívio social, que mantêm como lembrança o coreto e abriga o monumento ao Expedicionário.

O prédio onde hoje se localiza a Biblioteca Pública Municipal Machado de Assis foi construído em 1908 e serviu como sede da Fundação Evangélica até 1921. Depois de passar por outros usos, a edificação foi tombada como patrimônio público em 1978. No dia 18 de fevereiro de 1982 o prédio foi entregue a população com a definitiva sede da Biblioteca Municipal.

Atualmente, o local conta com um acervo de aproximadamente 70 mil livros de autores nacionais e estrangeiros, CD's, DVD's e Kits Conto. A comunidade hamburguense pode associar-se à biblioteca para a retirada de livros e outros itens de coleção.

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