Reunindo gestores, trabalhadores, residentes, usuários e estudantes, a primeira Jornada Municipal de Educação em Saúde Coletiva, ocorrida na manhã de sexta-feira, 12 de dezembro, apresentou como tema a Formação Para o SUS, O Campo da Saúde Mental Coletiva Para a Residência em Novo Hamburgo. O evento foi promovido pelo Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva (NUMESC), com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde (SMS). “Esse encontro traz a perspectiva de querer mais, buscar mais. Os estudantes e usuários vem com questionamentos e isso deve refletir nossas práticas. A Prefeitura e a Secretaria tem o compromisso de trazer a qualidade de vida e entregar uma saúde de ponta”, salientou a secretária da SMS, Suzana Ambros Pereira.

O principal objetivo da jornada é possibilitar um encontro da rede de saúde mental e desenvolver um espaço de formação para o Sistema Único de Saúde (SUS). “É importante fortalecer as articulações da Prefeitura, da Secretaria e das instituições de ensino superior. Estabeleceremos também um balanço sobre a formação e a qualificação dos alunos para os próximos anos. Queremos dar vida longa a essa atividade”, destacou o gerente de Saúde Mental da SMS, Leandro Dieter.

O projeto tem também o intuito de se tornar um espaço para que os residentes divulguem seus planos de ações executados no Município, favorecendo o compartilhamento de novas tecnologias do cuidado, educacionais e de cidadania. “Estou emocionado de estar aqui. Fazemos uma luta na área de saúde mental, que começa a ser reconhecida com as mudanças que aconteceram nos últimos anos, solidificando as conquistas sociais que tivemos”, comentou o médico da SMS e membro do NUMESC, Doutor Paulo Luchesi.

Apresentações culturais abriram as atividades do encontro. Uma delas foi o curta-metragem “A Chave Perdida”, que teve como protagonista André Espindola, 28 anos, participante da Oficina de Geração de Renda, gerenciada pela diretoria de Saúde Mental da SMS. Espindola emocionou o público com o seu depoimento. “Antes eu via esses programas com muito preconceito, mas participando das atividades descobri que temos não só o tratamento convencional como também muita amizade, em um local onde funcionários estabelecem uma relação de proximidade e compreensão”, apontou.