A mamografia é a radiografia das mamas, um exame de imagem que exige a compressão suportável de cada seio no mamógrafo para identificar nódulos e tumores. Esse procedimento integra o conjunto de diagnósticos que ajudam a detectar o câncer de mama precocemente. Fazer a mamografia é essencial para todas as mulheres acima dos 40 anos. E o procedimento deve ser feito uma vez por ano.

De acordo com dados registrados no setor de Radiologia da Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH), no comparativo entre março deste ano e o mesmo período de 2016, os exames diagnósticos de mamografia, especificamente, tiveram um aumento de atendimento em 95,6%. Foram 941 procedimentos no último mês contra 481 mamografias em março do ano passado.

O vice-prefeito de Novo Hamburgo e secretário de Saúde, Dr. Antônio Fagan, analisa os resultados bem além dos números. Para ele, o levantamento da FSNH demonstra a preocupação da atual administração municipal com a saúde da mulher, que representa o elo primário da saúde da família. “A mamografia faz parte da lista de exames preventivos”, observa o médico. “E estamos intensificando a realização desses procedimentos com o objetivo de zerar a demanda reprimida.”

O levantamento também revela um acúmulo ainda maior dessa demanda reprimida no segundo semestre do ano passado em função de um aparelho analógico que estragou no final de agosto de 2016. Naquele mês, especificamente, foram contabilizados 206 procedimentos – sendo 1 agulhamento – e, em setembro, não houve a realização de nenhum exame. Em pleno Outubro Rosa de 2016, foram registrados apenas 168 exames, quando o mamógrafo sem uso foi trocado por um equipamento digital. Em novembro, ocorreu o treinamento técnico para operar o novo mamógrafo. Dessa forma, nos últimos três meses de 2016, somaram-se 485 mamografias (e mais 3 agulhamentos), número bastante inferior aos atuais 2.110 (e mais 7 agulhamentos), referentes à soma dos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano. "Ficamos muito felizes com esse crescimento em números”, destaca a presidente da Fundação de Saúde de Novo Hamburgo, Cláudia Schenkel. “Os dados demonstram a dedicação e o comprometimento de toda a equipe para melhorar e agilizar cada vez mais os atendimentos e organizar a fila de espera, que era muito grande”, afirma.