UTILIDADE PÚBLICA: Abastecimento de água em Novo Hamburgo se normalizará plenamente nesta sexta

Com o bombeamento de água funcionando plenamente, a vazão de água chega a 750 litros por segundo. Assim, os reservatórios enchem mais rapidamente e a distribuição pelas redes também se agiliza. “Queremos que até o final do dia toda a população esteja abastecida, sem que sejam necessárias manobras para garantir o serviço”, salienta o diretor-geral da Comusa, Mozar Dietrich.
Contudo, como as tubulações ficaram vazias, alguns problemas foram verificados pelos técnicos. O principal deles é a ocorrência de grandes bolhas de ar nas redes. Durante a sexta-feira, a Comusa estará abrindo cerca de 160 hidrantes espalhados pela cidade para fazer com que esse ar se dissipe e, assim, libere a passagem de água pelos canos. Outra situação está ligada à pressão de água. Já que não houve abastecimento normal nos últimos dias, a autarquia tem o cuidado de não liberar uma vazão muito grande para não correr o risco de rompimento de redes.
Instalação do novo motor
Com base na estratégia utilizada entre a noite de quarta-feira, dia 28, e a madrugada de quinta, 29, a Comusa instalou o segundo motor na EAB, garantindo o pleno bombeamento de água para Novo Hamburgo. Até então, com apenas um motor funcionando, a vazão era de, no máximo, 320 litros por segundo, o que não é suficiente para a necessidade de toda a população. “Por isso, durante a quinta-feira, fizemos diversas manobras nos registros e nas redes para que, dentro do possível, a água chegasse ao maior número de pessoas”, frisa Dietrich.
Ao longo dos próximos dias, a Comusa estará atenta à movimentação do nível do Rio dos Sinos, que permanece em queda. A última medição, das 8 horas de sexta-feira, indicava 7,82m, conforme régua da autarquia instalada na EAB, nível ainda considerado muito alto (a média é de que o Sinos fique entre 3m e 4m). O pico foi de 8,44m. A Comusa interrompeu o abastecimento na manhã de terça-feira, dia 27 de agosto, devido à elevação do rio. As águas poderiam danificar os motores e causar prejuízos ainda maiores ao abastecimento.