Atualmente o sistema engloba um total de 23 reservatórios de água ativos, 36 pontos de macromedição (indicadores a quantidade de litros que passam pelos canos) e 16 boosters (motores encarregados de bombear água para partes altas da cidade). No CCO, dois monitores de 47 polegadas exibem informações sobre toda a rede de abastecimento em tempo real, como a potência do funcionamento de cada uma das bombas que impulsionam a água para os bairros. Com um simples clique, é possível gerenciar todo o sistema, tomando decisões e executando ações imediatas.

A facilidade de operação e a efetividade do sistema tornam obsoletos os procedimentos mais antigos. “Antes da automatização era tudo muito rústico. As equipes verificavam os reservatórios um a um, olhando o nível dos tanques com mangueiras de medição, abrindo e fechando registros manualmente. Agora é muito mais rápido e efetivo”, comentou o encarregado do CCO, João Alberto Alves.

Atualmente, o sistema também tem alarmes visuais nos principais pontos de macromedição. “Quando a vazão de uma determinada rede extrapola o valor normal esperado, um alarme indica o problema”, ponderou o engenheiro eletricista da Comusa, Marcio Martinez Kutscher. Além de automações efetuadas conforme a demanda de abastecimento da cidade, testes de novos equipamentos e melhorias estão sendo discutidos. 

Outro monitoramento online é feito junto à frota da autarquia. Via GPS, as equipes têm a localização dos 70 veículos. O rastreamento dos carros permite uma comunicação mais eficiente, permitindo otimizar o deslocamento das equipes que trabalham na rua, diminuindo o tempo gasto em consertos de rede e evitando o desperdício de água em casos de emergência.