Semana da Luta Antimanicomial de Novo Hamburgo marca reorganização da saúde mental

No Espaço Albano Hartz, o secretário de Saúde, Luís Carlos Bolzan, destacou que o Município dispõe de uma rede de serviços bastante ampla, superior a média encontrada em outras regiões do País. “Contudo, pretendemos ampliar a rede, qualificar o atendimento ambulatorial e fazer com que os serviços dialoguem ainda mais com as necessidades da Saúde Mental em Novo Hamburgo. O movimento deve ir ao encontro de um atendimento mais solidário e aberto, e não excludente e ortodoxo”, enfatizou.
A diretora de Gestão Ambulatorial e Atenção Básica da Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH), Magda Denise Ramison, fez uma síntese da história da Saúde Mental no Município. “Comparado ao que tínhamos há mais de 20 anos, hoje fico emocionada em entrar em um de nossos serviços”, destacou. Já o gerente de Saúde Mental do Município, Leandro Dieter, lembrou a criação da lei federal 10.216, de 2001, que reordenou o sistema de Saúde Mental no Brasil. “A partir daí tivemos vários avanços, mas ainda não chegamos à extinção dos manicômios. Ainda temos hospitais psiquiátricos e precisamos, na verdade, ampliar o atendimento em meio aberto”, colocou.
Programação:
- Quinta-feira, 16 de maio
Local: Espaço Cultural Albano Hartz (Calçadão Oswaldo Cruz, 112 – Centro)
14h30 – Mesa - Saúde Mental: Territórios e Cultura - Debatedores: gerente de Saúde Mental, Leandro Dieter, professor Dr. Thomás Josué Silva (Unipampa), assistente social sanitarista, Magda Denise Ramison, e terapeuta ocupacional Mônica Thomé.
15 horas – Roda de conversa
- Sexta-feira, 17 de maio
Local: Praça do Imigrante (Centro)
14h30 – Saúde Mental na Praça - apresentações musicais, exposição e venda de produtos confeccionados pelos usuários trabalhadores da Oficina de Geração de Renda (OGR), oficina de culinária do CAPSi (com distribuição de pipoca), exposição de cartazes construídos pelos usuários do CAPS Centro e venda de doces produzidos pelo CAPS Centro.