Retomada das atividades do Grupo de Formação Antidiscriminatória

O Grupo de Formação Violências em Pauta tem a parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e a Universidade Feevale, desde 2021. Os encontros ocorrem uma vez ao mês e tem como público os professores da Rede Municipal de ensino (RME), que participam por adesão. No último dia 21, o grupo retomou as atividades, reunindo-se na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Prof. Adolfina J. M. Diefenthaeler.
O curso tem como objetivo construir uma política pública educacional antidiscriminatória no município, capacitando os profissionais da RME para que sejam atuantes no combate à violência e preconceitos de todo o gênero no território escolar.
Os pesquisadores participantes do Grupo de Trabalho (GT) compartilham suas pesquisas, por meio de uma sequência de formações docentes, estipuladas em agendas que acontecem durante todo o ano. A iniciativa ratifica o comprometimento da Smed, em parceria com a Feevale, na busca de alternativas para atender as demandas dos estudantes e suas famílias, no que se refere ao combate às diversas formas de preconceito , discriminação e violência.
Para este encontro, a coordenadora do grupo de pesquisa Criança na Mídia, norteadora do projeto, professora Saraí Schmidt, iniciou a fala mencionando a necessidade da pausa em função das enchentes e o quanto recomeçar se faz necessário para todos. “Agora é momento de potencializar os processos que promovem a diversidade e educação antidiscriminatória. Nossa proposta envolve ações específicas e pontuais que visam a uma mudança de comportamento e um positivo impacto social, partindo das escolas para toda a comunidade”, destaca.
Ao longo da tarde, momentos de trocas sobre as vivências em cada espaço de atuação e planejamentos acerca de futuros enfrentamentos à discriminação e violência no ambiente escolar foram a pauta.
A professora Fabiane Castilhos, coordenadora da EMEB Prof. Adolfina J. M. Diefenthaeler, apresentou seu trabalho, realizado em 2023 na turma de 3° ano, a qual era a professora na ocasião. “Minha proposta, com foco na alfabetização antidiscriminatória, buscou uma metodologia que contemplasse a defasagem de aprendizagem, levando em consideração as demandas emocionais dos estudantes desta turma. E seguiremos nesta linha”, afirma.