Procon e Programa Melhor Idade firmam termo de voluntariado durante Encontro Estadual

Uma nova forma de encarar questões financeiras, especialmente as de superendividamento e as dúvidas sobre empréstimos pessoais e consignados, se consolida em Novo Hamburgo para um publico bem especial: a terceira idade. O Encontro Estadual dos Procons, realizado na cidade desde a noite desta quarta-feira, se encerra nesta quinta-feira e a manhã foi marcada pela assinatura do Termo de Voluntariado entre o Procon hamburguense e o Programa Melhor Idade (PMI) da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel). Isso significa que a partir de agora, pelo menos 18 voluntárias, atendidas pelo projeto da Prefeitura, estão capacitadas para ajudar seus grupos na prevenção e proteção quando se trata de questões financeiras. Na presença da prefeita Fátima Daudt e do titular da Smel, João Luis Ferreira da Silva, o Preto, e sua equipe, as voluntárias firmaram o compromisso em uma alegre e descontraída cerimônia.
“Hoje é um dia histórico para o Procon de Novo Hamburgo e o PMI, pois estamos dando início oficialmente ao Voluntariado na Melhor Idade: Cidadão Participativo, compartilhando conhecimento hoje e sempre”, afirmou a sub-procuradora do Procon de Novo Hamburgo, Cláudia Schenckel, ao lado da coordenadora do PMI, Raquel Gonçalves. Na abertura do evento, na noite desta quarta-feira, Claudia pontuou a realidade de muitos idosos que têm problemas desta natureza. É um público, diz ela, que precisa de atenção e orientação nesse sentido para que possa se proteger.
Por meio do voluntariado, o órgão de proteção ao consumidor em Novo Hamburgo estará mais presente nos núcleos, com um olhar de quem ali vive.
Atualmente, há 22 núcleos do PMI em que os alunos têm oportunidade não somente de praticar atividade física como também de integração social e troca de conhecimentos. “Este é um programa muito especial e importante dentro de nossa comunidade. Estamos felizes com este passo dado na certeza de que uma base forte é construída”, disse a prefeita Fátima Daudt.
Representando as 18 voluntárias, Cecília da Silva, 64 anos, assinou o primeiro termo. Estava feliz e satisfeita por ser instrumento para levar o conhecimento aos colegas. “Isso é bom para todos, para nós que vamos ajudar e para quem vai ouvir o que temos a dizer. Estou feliz demais”, disse Cecília, aluna do núcleo do Kephas.