MOVE Sem Fronteiras promove o direito à aprendizagem e à cultura do país

A Rede Municipal de Ensino de Novo Hamburgo tem recebido crianças e estudantes vindos de diferentes países, na condição de refugiados. Nos últimos 4 anos, observou-se um grande aumento de matrículas desse público na RME. Os imigrantes em situação de refugiados estão matriculados nas escolas municipais de Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Pensando nesse acolhimento, foi necessário promover ações que garantissem os direitos de aprendizagem desses estudantes.
O MOVE Sem Fronteiras contribui na promoção da educação voltada para o desenvolvimento integral das crianças e estudantes em suas diferentes dimensões formativas. Na etapa da educação infantil, trabalho prevê o acolhimento às crianças e suas famílias, bem como, a garantia dos direitos de aprendizagem, ou seja: conviver, brincar, participar, explorar, expressar, conhecer-se. Já com os maiores, do ensino fundamental, busca-se garantir a evolução do conhecimento e do pensamento científico, do repertório cultural, da comunicação e da cultura digital, além de trabalhar a empatia e autocuidado entre os estudantes, vivendo para e na cidadania.
Apoio na comunicação e adaptação em um novo país
Criar laços em um novo país, conseguindo se comunicar, alfabetizar e aprender em um novo idioma é pauta cotidiana do MOVE Sem Fronteiras. A Rede Municipal assume ainda o compromisso de romper as barreiras para que todos tenham a igualdade de oportunidades para seu desenvolvimento integral.
O trabalho, que acontece desde 2022, ganhou força no ano passado e foi sendo ampliado para diversas escolas da RME. Na última sexta-feira (31) os coordenadores do projeto se reuniram para conversar sobre o andamento do trabalho que contempla as quatro regiões da cidade de Novo Hamburgo.
Entre as muitas ações, o apoio à comunicação ocorre dentro do ensino regular, na sala de aula, sempre em parceria com professores e equipe diretiva da escola. O auxílio à alfabetização e linguagem, acolhimento da família, participação em oficinas de artes até a tradução de documentos estão dentro da proposta, que busca incluir os imigrantes na cultura geral do país. “Validar a importância deste projeto, que é personalizado em cada escola, é nosso objetivo enquanto rede de ensino, pois temos visto que a presença dessa coordenação na escola faz toda a diferença para a criança imigrante.” completa a coordenadora do setor de Educação Integral de Novo Hamburgo, Vanessa Boeira.