Em mais uma ação de qualificação do atendimento em saúde no sistema público de Novo Hamburgo, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde (SMS), realizou na tarde de quarta-feira, 7 de maio, um encontro de capacitação dos médicos das Unidades de Saúde da Família (USFs). A finalidade foi apresentar uma nova ferramenta de trabalho aos profissionais. Em alguns dias, eles passarão a usar tablets para o trabalho de visita e consultas a domicílio, agilizando o processo de atualização e pesquisa de prontuários de forma online. A atividade ocorreu no Salão de Atos do Centro Administrativo Leopoldo Petry, reunindo cerca de 60 médicos, muitos dos quais fazem parte do programa Mais Médicos, do Governo Federal.

Antes da capacitação, o secretário de Saúde, Luís Carlos Bolzan, conversou com o grupo de profissionais e introduziu a novidade. “Inicialmente teremos 15 tablets, sendo um para cada unidade. Depois disso ampliaremos esse número”, destacou. O dispositivo móvel possui um software integrado ao sistema municipal de saúde e dará velocidade ao trabalho dos médicos, que atualizarão o histórico do paciente de forma automática. Conforme a diretora de Governo Eletrônico e Sistemas de Saúde, Tatiane Soares de Souza, essa é uma conquista para a cidade. “Há muito tempo trabalhamos para que esse momento fosse concretizado”, apontou.

Médicos aprovaram a ferramenta

Entre os profissionais que foram até a Prefeitura para a demonstração do sistema, era visível a satisfação pela novidade. Médicos estrangeiros e brasileiros aprovaram a nova ferramenta de trabalho, que poupará tempo e material de trabalho. A médica Thais Schaefer, que trabalha na USF Kephas, elogiou a iniciativa. “Este é um sonho, agora o trabalho de visitas domiciliares será muito mais prático”, destacou. Já o médico cubano Antonio Betancourt, um dos primeiros a usar o tablet, fez questão de mostrar o funcionamento do aparelho aos colegas que chegaram na última etapa do programa Mais Médicos. Uma delas foi a uruguaia Gabriela Varini. “Nunca tive um aparelho desses trabalhando na saúde pública”, afirmou.