Estudo sobre a Bacia do Sinos deve apontar soluções para enfrentar problemas de cheias e estiagens na região

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Movimento, que teve início com a Comusa em 2022, avança com edital do governo do Estado
Publicado em 07/03/2024 - Editado em 15/10/2024 - 10:27
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Registro da enchente do Rio dos Sinos
Crédito
Divulgação

Durante a estiagem do verão de 2022, onde o Rio dos Sinos ficou perto da baixa histórica, a Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo, deu início a um grupo de trabalho com prefeituras de municípios de toda a bacia do rio para buscar soluções que possam servir tanto para regular a vazão em tempos de estiagem ou de cheia. A união de todas essas cidades, junto ao governo do Estado, resultou na contratação de um estudo de vazão da Bacia do Sinos que está com o edital homologado na Secretaria do Meio Ambiente. A partir deste estudo, será possível buscar investimentos para lidar diretamente com os problemas recorrentes de falta ou excesso de chuva, que marcaram os últimos anos em toda a região.

O vice-prefeito e diretor-geral da autarquia, Márcio Lüders, que capitaneou o grupo de trabalho, destaca que, nos próximos anos, a questão climática deve complicar ainda mais os períodos mais intensos da região. “Desde 2019, já alertamos dessa situação na nossa região. Em 2020, tivemos a maior baixa já registrada na nossa captação, em 1,75m. Já, em 2023, tivemos a segunda maior cheia da nossa história. Ou seja, estamos lidando com uma variação climática nunca vista antes. E isso vai piorar, como podemos ver as mudanças no clima em todo o mundo”, explica. “Mas demos o primeiro passo. Quanto antes tivermos esse estudo, com os dados em mãos, poderemos tomar atitudes que digam respeito a todas as cidades, apontar soluções que venham a nos beneficiar no longo prazo e lidar com cheias ou prolongadas estiagens”, complementa