SMED promove 1° Encontro dos professores/as negros/as da RME

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Evento ocorreu no auditório do 4º andar do Centro Administrativo Leopoldo Petry
Publicado em 27/11/2024 - Editado em 28/11/2024 - 16:12
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Bate papo com o psicólogo e escritor Éverson Jaques marca o Primeiro encontro dos professores negros da RME
Crédito
Aline Bueno/ PMNH

O dia 19 de novembro foi um marco importante para a Rede Municipal de Ensino. Promovido pela Secretaria Municipal de Educação (SMED), aconteceu o 1° Encontro dos professores/as negros/as que atuam nas escolas municipais da cidade. Reunidos no auditório da SMED, os professores foram recepcionados com as boas-vindas da prefeita Fátima Daudt, e da secretária de Educação, Maristela Guasselli, que participaram durante todo o evento.

A Assessora de ERER (Educação para as Relações Étnico-Raciais), Fernanda Oliveira, em suas palavras iniciais, destacou a importância histórica do encontro para o fortalecimento deste grupo. Em seguida, o psicólogo e escritor Éverson Jaques, graduado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), pesquisador e Mestrando em Memória Social e Bens Culturais na Universidade La Salle, abordou a temática da negritude, docência e o fortalecimento das identidades.

O momento foi de escuta atenta e espaço de fala qualificada, no qual os participantes dialogaram, fortalecendo pautas identitárias e debatendo propostas educativas que acontecem na Rede Municipal de Ensino e que envolvem a comunidade negra. Os participantes manifestaram satisfação com a iniciativa. “Esse encontro é uma oportunidade para pensar que a mudança da sociedade começa pela escola. Ninguém mais deve ser subjugado por sua cor. Antes de nós, existe uma história de dor e ter espaço para falar sobre isso nos leva para um lugar de cura. As pessoas negras hoje não pedem, exigem a igualdade”, diz o professor Gabriel Góis Soares, da EMEB Elvira Brandi Grin.

A professora Aline Oliveira Faria, da EMEB João de Barro, destaca: “Fiquei muito feliz com o convite, pois ele é necessário. Ainda existem poucos cargos importantes ocupados pela população negra e, quando eles acontecem, são vistos com um olhar diferente, muitas vezes depreciativos. Falar sobre essas questões é o caminho para superar a segregação”.