Embora seja considerada por muitos estudantes como uma disciplina difícil de aprender, a matemática está presente no cotidiano em diferentes contextos, mesmo que às vezes a gente nem perceba. Seja para calcular o troco ou as parcelas de uma compra, planejar o tempo de cozimento de uma receita, consultar a previsão do tempo, manobrar o carro em uma vaga de estacionamento, tudo passa pela matemática. Reconhecer a presença indispensável desta área do conhecimento em nossa rotina ajuda a valorizar sua importância e a superar o receio inicial que muitos têm em relação a essa disciplina.

Para um grupo de estudantes da Rede Municipal de Ensino, lidar com números, cálculos e fórmulas já é uma atividade prazerosa. Estimulados nas escolas a irem além da busca pelo resultado final das operações e a compreenderem o processo de resolução das equações, eles se destacaram na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), ação que reúne cerca de 18 milhões de estudantes em cada edição. Para celebrar os jovens medalhistas nas edições de 2021 e 2022, a prefeita Fátima Daudt e a secretária de Educação, Maristela Guasselli, reuniram o grupo para uma homenagem na semana passada. “É um orgulho para a cidade ter este grupo de medalhistas. Além da homenagem a eles e às professoras, também queremos incentivá-los a compartilharem suas experiências com os outros estudantes. Precisamos de jovens que auxiliem na busca por soluções na nossa sociedade”, destacou a chefe do executivo.

Homenagem a professoras e escolas

Além dos estudantes medalhistas, também foram homenageadas as professoras e escolas que se destacam da OBMEP, além da professora que atuou na assessoria de Matemática da Secretaria de Educação, Cidonia Busatta. Recebidos no sala de reuniões do Gabinete da Prefeita, todos tiveram a oportunidade de falar sobre as estratégias que utilizam na resolução dos problemas matemáticos. “O que mais me encanta na matemática é perceber que é uma linguagem universal. Em qualquer lugar do mundo, se utiliza a mesma forma para solucionar cálculos e equações”, explica Gustavo Schumacher Fischborn, 16 anos, ex-estudante da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Bento Gonçalves, e que hoje cursa Eletrônica na Fundação Liberato. “A concepção da Rede Municipal de Ensino de Novo Hamburgo, defende um currículo contextualizado e uma aprendizagem significativa; processos fundamentais para o desenvolvimento integral dos estudantes. Não só na Matemática, mas em todas as áreas do conhecimento, é preciso conectar a realidade aos interesses das crianças e adolescentes”, define a secretária de Educação, Maristela Guasselli.