Sistema de Tratamento de Esgoto de Novo Hamburgo é apresentado em MG

Durante a apresentação, dentro da atividade “Tecnologias de Tratamento de Esgoto: Um Breve Comparativo”, Dietrich detalhou o investimento de R$ 120 milhões que é aplicado em Novo Hamburgo. “O ponto forte do sistema é a tecnologia com uso de plantas macrófitas, descoberto em 2011 em um seminário que realizamos no Município e que, desde então, estamos adotando para tratar o esgoto sanitário gerado na cidade”, ponderou o diretor-geral.
As obras voltadas ao tratamento dos resíduos estão em andamento. Os interceptores da Bacia do Arroio Luiz Rau já foram instalados e foi concluída a Estação de Bombeamento de Esgoto (EBE) no bairro Santo Afonso. Para 2014, a previsão é de começar a instalação da rede de interceptores na Bacia do Arroio Pampa (na região do bairro Canudos) e no bairro Roselândia, além de iniciar a construção da grande Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiz Rau/Pampa, em que serão aplicadas as plantas macrófitas.
A principal inovação da tecnologia é o emprego de balsas para promover a flotação das plantas. No caso, é utilizada a Typha dominguensis, encontrada em abundância no Estado e que já tem produção de mudas pela Universidade Feevale, que mantém convênio com a Comusa para o desenvolvimento do projeto. Com apoio adequado, as raízes de todas as plantas se entrelaçam, tecendo um tapete que flutua na água. Desse modo, com um conjunto de outras infraestruturas, as próprias plantas fazem a filtragem, consumindo os resíduos, tratando o esgoto antes de devolvê-lo ao Rio dos Sinos.
A Comusa ainda está presente em dois estandes na Assembleia Nacional da Assemae. Um deles em conjunto com demais autarquias do Estado, da seccional gaúcha da Assemae, e o outro em parceria com a Universidade Feevale, em que o foco está no uso das plantas macrófitas.