Em pouco mais de um ano, Comusa corta 300 ligações clandestinas

O trabalho na busca por irregularidades com base no recadastramento é diário e contínuo. Cerca de 40% das economias da cidade já foram vistoriadas. Conforme o técnico operacional Luis Gustavo Alievi, as equipes fazem o recadastro coletando informações como o tipo de ligação, verificando se há hidrômetro e identificando supostas fraudes no sistema. Há casos que impressionam os técnicos. “Durante uma das varreduras, foi constatada que uma ligação clandestina abastecia 40 residências”, exemplifica.
Com os resultados positivos, a ideia é intensificar as ações em 2015 para chegar a mais residências. Além de fornecer subsídios para programas já em andamento, visando o controle de perdas, os procedimentos adotados pelo CCO dão subsídios para criação de futuras iniciativas. “A autarquia passou a faturar sobre consumos antes irregulares e o consumidor a ter maior controle sobre o consumo. Isso, consequentemente, diminui o desperdício e aumenta o volume de água tratada disponibilizado para toda a comunidade”, pondera Alievi.
Assessoria Comunitária auxilia nas ações
Em parceria com o CCO, a Coordenação Socioambiental da Comusa, por meio da Assessoria Comunitária, também trabalha na identificação de ligações irregulares e atua junto às Áreas de Interesse Social (AIS). Em 2014, 70% das economias nas AIS foram regularizadas. “Buscamos orientar a população sobre a importância de ter sua economia regularizada, explicando a melhoria da qualidade da água e da pressão, pois vem de uma rede da autarquia e não de um ponto clandestino”, enfatiza o coordenador socioambiental, Eric Rosa.
A comunidade também pode denunciar situações irregulares e comunicar vazamentos através do fone 0800 6000 115.