Mostra Curta Inclusão e Diversidade apresenta filmes produzidos por crianças

Publicada em 23/11/2017 - Atualizada em 17/10/2024
Escolas contaram histórias na tela do cinema - Foto: Bruna Provenzano

Durante três dias, professores e estudantes trocaram a sala de aula pela sala do cinema. Entre os dias 21 e 23 de novembro, a 6ª Mostra Curta Inclusão e Diversidade apresentou histórias produzidas em escolas e espaços de Novo Hamburgo e cidades da região. A iniciativa é uma realização da Prefeitura hamburguense a partir da Secretaria de Educação (SMED). “Aquilo que vemos aqui na tela é um retrato do trabalho realizado no cotidiano das nossas escolas, onde valorizamos e respeitamos as diferenças”, destacou a titular da pasta, Maristela Guasselli, que acompanhou a mostra. As exibições aconteceram no Cinespaço, do Bourbon Shopping, e contaram com o apoio da Colorgraf.

Nesta edição, o evento contou com 42 filmes curtas-metragens com as mais diferentes temáticas, estilos, gêneros e técnicas de produção. Na telona, o público, que lotou as três sessões, pode acompanhar animações, documentários, ficções e musicais. Em comum, a reflexão sobre a necessidade de empatia nos diferentes espaços da sociedade. Após a exibição dos filmes, a mostra promoveu debates entre convidados, professores e estudantes que produziram as obras e também de profissionais da educação, da inclusão e da comunicação.

Para participar da mostra, os curtas-metragens deviam oferecer recursos acessíveis como legenda, Libras ou audiodescrição.

Para a auxiliar na produção dos filmes, a SMED articulou encontros de formação sobre produção e edição de vídeos. O objetivo foi oferecer aos professores noções sobre a utilização da linguagem audiovisual como instrumento pedagógico e de comunicação.

Troféu

Todos os filmes participantes da 6ª Mostra Curta Inclusão e Diversidade receberão o Troféu Ubuntu. A peça – inspirada na filosofia africana que destaca a capacidade humana de compreender, aceitar e tratar bem o outro – é desenvolvida pela Escola Municipal de Arte Carlos Alberto de Oliveira – Carlão. Por serem construídas de maneira artesanal, as peças tornam-se exclusivas e diferentes entre si.

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