Seminário Motociclista Nota 10 abordou a mudança de conscientização do público
Para o secretário de Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana, Egon Kirchheim a ideia de realizar um evento específico para motociclistas partiu das estatísticas, que apontam a classe como a principal vítimas dos acidentes de trânsito. “Pretendemos mudar a mentalidade dos motoristas, que muitas vezes não respeitam as motos e às vem como um obstáculo nas ruas”, explica o secretário. “Esperamos, que após esses eventos, os motociclistas também aprendam a valorizarem as suas vidas, diminuindo a imprudência nas ruas”, completa a diretora da Diretoria de Trânsito, Regina Soares.
Falando em imprudência, essa é a principal causa dos acidentes envolvendo os motociclistas. A Comoto, uma das parceiras do evento, relata que alerta todos os seus clientes no momento da venda. “Sempre esclarecemos na hora da compra os riscos que a má condução da moto pode oferecer. Orientamos os clientes a terem uma direção defensiva e respeitar as regras de trânsito, assim, poderão aproveitar todos os benefícios de uma motocicleta”, esclarece o vendedor Diego Machado.
Foram os benefícios que uma moto pode proporcionar que influenciaram o mecânico José Fernando da Silva, de 51 anos. Apaixonado por motos, da Silva descreve o porque optou participar da atividade, mesmo em uma tarde chuvosa. “Sempre é bom estar se atualizando em relação as regras de trânsito. Creio também, que a cabeça das pessoas vai mudar após assistirem as palestras e perceber que podemos ter um trânsito pacífico”, descreve.
A palestra de que José Fernando estava falando era “Repense suas atitudes e faça o trânsito melhor”, com a palestrante oficial do CFC Valderez, Beatriz Merino Masina. “Discuto sobre os problemas que as categorias dos motoboys, mototaxistas e entregadores de frete enfrentam e, claro, sobre os dois lados das atitudes deles no trânsito”, explica Beatriz. Representando a categoria, o palestrante do Sindimotos – RS, Valter Ferreira explanou sobre o comportamento dos condutores nas ruas, que muitas vezes encontram-se despreparados para guiar em grande metrópoles. “Sempre me pergunto se as pessoas sabem como proceder no trânsito porque, na maioria das vezes, nem o básico é respeitado”, finaliza Ferreira.