O uso de avançadas soluções tecnológicas de georreferenciamento na Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo (PMNH) é realidade desde maio de 2018, quando a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) implantou o Sistema de Informação Geográfica de Novo Hamburgo (SIGNH), ferramenta que utiliza a plataforma ArcGis. Neste ano, a novidade fica pela utilização do software pela Secretaria de Segurança (SEG), que adquiriu licenças para uso no Observatório da Segurança.

O ArcGIS é um sistema de informação geográfica utilizado para criar, gerenciar, compartilhar e analisar dados espaciais. Ele fornece infraestrutura para criar mapas em camadas e buscar informações, permitindo ao usuário uma análise aprofundada.

Visando prospectar novas possibilidades no emprego do ArcGis, o secretário de Segurança, general Roberto Jungthon, participou do seminário EU ESRI 2019, em São Paulo. O evento, ocorrido na quinta-feira, dia 17, abordou diversos cases de sucesso nas esferas pública e privada. Entre os destaques, estão integração dos dados da Prefeitura de Manaus em um projeto de cidade inteligente e o emprego da ferramenta pela Petrobras, otimizando a resposta a emergências.

A intenção da SEG é mapear dados criminais e não criminais, avaliando separadamente e em conjunto os mais diversos panoramas, visando a elaboração de estratégias e políticas públicas de maior efetividade. O georreferenciamento permite o cruzamento de informações, gerando melhor compreensão da realidade local.

Para o secretário, a utilização da tecnologia e o acesso integrado a banco de dados de diferentes estruturas de uma administração deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Segundo ele, a compilação, a organização e a análise de dados através de plataformas online diminui custos, aumenta a assertividade e otimiza recursos humanos e materiais. “As possibilidades são inúmeras, em virtude da amplitude que pode ser alcançada. Seremos mais rápidos e efetivos na prestação de serviços”, avalia Jungthon.

Em breve, essas informações estarão disponíveis a todos os cidadãos e aos gestores da área, em diferentes níveis. “Aqueles que trabalham na Segurança possuirão pleno acesso a todas as informações, sejam elas sigilosas ou de caráter público. Os demais cidadãos poderão acessar apenas dados considerados públicos. No entanto, o nível de detalhamento e a interface amigável representarão um avanço significativo.”, acrescenta o secretário.