No auditório do Prédio Azul do Câmpus 2 da Feevale, moradores da Vila Martin Pilger e seus familiares se reuniram na noite noite da última segunda-feira, 2, com gestores da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), por meio das diretorias de Projetos Técnicos e de Habitação.

O encontro contou com mais de 130 participantes que acompanharam a apresentação da diretora de Habitação, Márcia Alcântara, a explanação sobre as etapas de execução da Vila Martin Pilger pelo diretor de Projetos Técnicos da pasta, Martin Wagner, e pela titular da Seduh, a secretária Roberta Gomes de Oliveira. Participou ainda da interação comunitária o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Roberto Daniel Bota.

A reunião promoveu o cadastramento de quem reside na área ao lado da universidade e buscou informar a população sobre os avanços do processo de regularização fundiária. “Vale ressaltar nesta oportunidade a importância da participação dos moradores para a realização de um trabalho técnico social”, observou Martin Wagner. Ele se refere a ações de apoio e fortalecimento à participação efetiva das famílias beneficiárias na implementação do projeto nessa fase de pré-ocupação. A intenção é manter o foco na mobilização comunitária, tendo em vista a garantia de sustentabilidade para a Vila Martin Pilger.

A regularização fundiária, em termos gerais, é o processo que inclui medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais, com a finalidade de integrar assentamentos irregulares ao contexto legal das cidades.

Processo de reurbanização em andamento

Situada às margens da ERS-239, ao lado do Câmpus 2 da Feevale, a Vila Martin Pilger estava com as obras paradas desde meados de 2016. Já a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) da Gestão Fátima Daudt tem dado sequência à execução do projeto da localidade e, por conseguinte, de sua regularização fundiária.

As obras de infraestrutura, que irão beneficiar 117 famílias, estão na fase final, atendendo a redes de água, pluvial e cloacal e pavimentação asfáltica. E já há uma unidade de tratamento de esgoto na Vila Martin Pilger.

O projeto contempla a instalação de rede elétrica, a construção das calçadas e a outra pavimentação, destinada às vias que levam até as moradias, feita com bloquetos de concreto.

SAIBA MAIS

O local onde hoje se formou uma comunidade era destinado como área verde ao Município de Novo Hamburgo. Esse espaço foi ocupado por famílias que estavam instaladas junto à antiga “faixinha”, depois do início do processo de duplicação da ERS-239, iniciado em 2010.

Para a realização das obras foram removidos entulhos, em uma área aproximada de 2,3 mil metros quadrados. Permanecem 47 casas e haverá 70 novas moradias, que substituem construções precárias, e que terão dois quartos, sala, cozinha e banheiro. O projeto também prevê uma praça central.

Após a conclusão da infraestrutura será iniciada a construção das 70 residências, sendo quatro delas adaptadas para atender pessoas com algum tipo de deficiência física que dificulte a sua mobilidade. O projeto completo de infraestrutura e moradias conta com financiamento da Caixa Econômica Federal, no valor de investimento estimado em mais de 7,2 milhões de reais.