SECULT promove Festa do Colono

Publicada em 26/07/2016 - Atualizada em 17/10/2024
Professor Jorge Machado comandou o grupo de dança. - Foto: Luana Chinazzo

No dia 25 de julho é comemorado o Dia do Colono, uma homenagem aos imigrantes que povoaram e desenvolveram muitas cidades na região, inclusive Novo Hamburgo. Por isso, a Secretaria de Cultura (SECULT) de Novo Hamburgo, organizou uma festa para levar a cultura colonial aos hamburguenses. O evento aconteceu na tarde de segunda-feira, 25, em frente ao Espaço Cultural Albano Hartz, no Centro, e contou com atrações culturais, feira da Economia Solidária e serviços como pintura de rostos e maquiagem.

A tarde iniciou com a apresentação da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo (OSNH) e seguiu com outras atrações, como o grupo de dança Senhoras Dona de Casa que acolhe integrantes do Grupo de Apoio Oncológico Amigas de Mãos Dadas. O grupo comandado pelo professor Jorge Machado, 46 anos, conta com 35 alunas de 65 a 84 anos de idade, que dançam músicas típicas gaúchas e alemãs. Uma das alunas, Benta da Silva, 84 anos, moradora do bairro Canudos, está no grupo de danças há cerca de quatro anos e conta que dançar mudou sua vida. Para a dançarina mais velha do grupo, não há coisa melhor do que a oportunidade de se apresentar em público. “É a coisa mais maravilhosa da vida. Sou outra pessoa desde que entrei no grupo”, afirma.

Outra atração do evento foi a apresentação do Juniores e Adolescentes (JUAD), grupo de jovens que cantam e dançam músicas cristãs. Karina de Lima, 42 anos, do bairro Guarani, esteve na atividade acompanhando a filha Karoline, que participa do JUAD e o filho pequeno, Gustavo, que se divertiu com a pintura de rostos. Karina exalta a importância deste tipo de iniciativa. “É muito bom para que as pessoas ociosas tenham proximidade com cultura e, também, para as pessoas poderem mostrar seus talentos”, relatou.

Já Locide de Lara, 54 anos, esteve no evento a trabalho. Moradora do bairro Roselândia, Locide faz parte da Economia Solidária e se dedica ao artesanato, à reciclagem e à gastronomia. Na Festa do Colono, ela aproveitou para vender produtos coloniais, como pães e bolos. Ela destaca a importância de eventos como este para a renda da população. “Sempre que tem eventos eu tento participar, é com a Economia Solidária que eu garanto a renda da minha casa”, conta.

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