Secult apresenta: O Choro é Livre neste domingo

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Show “Chorando e Cantando” conta a história do choro e do samba de raiz por meio do repertório; ingresso será um item de higiene
Publicado em 25/04/2024 - Editado em 15/10/2024 - 10:19
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Músicos sobem ao palco do Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno às 18 horas
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Divulgação

Acontece neste domingo, dia 28, o espetáculo “Chorando e Cantando” do regional O Choro é Livre, evento que celebra dois gêneros essencialmente brasileiros: o choro e o samba de raiz. O show será às 18 horas no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno (R. Eng. Ignácio Christiano Plangg, 66 - Centro), em Novo Hamburgo, com ingressos por meio de doação de um item de higiene pessoal.

No espetáculo “Chorando e Cantando”, o Regional atravessa gerações de compositores, como Chiquinha Gonzaga, Joaquim Antônio da Silva Callado, Ernesto Nazareth, Valdir Azevedo, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, passando por Noel Rosa, Cartola, Ismael Silva, Ataulfo Alves. Além da boa música, o show também inclui momentos de descontração, em que os músicos contam curiosidades e fatos históricos sobre esses gêneros musicais e seus compositores. O objetivo é que o momento seja, não apenas de apreciação musical, mas de aprendizado sobre um recorte histórico da música brasileira de raiz e urbana.

O show é também uma homenagem à passagem do Dia Nacional do Choro, celebrado em 23 de abril.

As doações de itens de higiene serão repassadas a um lar de idosos da região. O show tem a apresentação da Secretaria Municipal da Cultura de Novo Hamburgo (Secult), com financiamento do Funcultura.

Sobre o Regional:

Com mais de 15 anos de história, o regional O Choro é Livre é um dos poucos grupos musicais representantes no Rio Grande do Sul de choro. Popularmente chamado de “chorinho, é um gênero de música popular e instrumental brasileira que surgiu no Rio de Janeiro, em meados do século XIX, e pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira. O flautista e compositor Joaquim Antônio da Silva Calado, os pianistas Ernesto Nazaré e Chiquinha Gonzaga, e o maestro Anacleto de Medeiros compuseram quadrilhas, polcas, tangos, maxixes, xotes e marchas, estabelecendo os pilares do choro e da música popular carioca da virada para o século XX. Herdeiro de toda essa tradição musical, Pixinguinha consolidou o choro como gênero musical, levando o virtuosismo na flauta e aperfeiçoando a linguagem do contraponto com seu saxofone, tornando-se o maior compositor de choro. Ao longo dos anos se transformou em um dos gêneros mais prestigiados da música popular nacional, reconhecido em excelência e requinte. O Choro é Livre é um regional característico de choro, aliando o carisma ao virtuosismo e improviso dos músicos. Foi o amor à boa música brasileira que levou um grupo de amigos a fundar o grupo em janeiro de 2007. O projeto proposto quer mostrar a qualidade musical do grupo, difundir gêneros musicais essencialmente brasileiros e seus compositores.