Programa de Pacificação Restaurativa é apresentado por juízas à prefeita Fátima

Publicada em 01/12/2017 - Atualizada em 17/10/2024
Juízas apresentaram a proposta chamada “Programa de Pacificação Restaurativa” - Foto: José Renato Oliveira

A Prefeita Fátima Daudt recebeu, na quinta-feira, 30 de novembro, a Dra. Andrea Hoch Cenne, Juíza de Direito do Juizado da Violência Doméstica, a Dra. Ângela Martini, Juíza de Direito do Juizado da Infância e Juventude e advogadas ligadas aos juizados da Infância e Juventude e da Violência Doméstica de Novo Hamburgo.

O conteúdo da reunião realizada no gabinete foi a apresentação por parte dos membros do judiciário de uma proposta chamada “Programa de Pacificação Restaurativa”.

O projeto visa a criação de grupos conciliadores de conflitos nas esferas da violência doméstica e na infância e juventude nos bairros periféricos do município, trabalhando conjuntamente com a Justiça Restaurativa, criada pelo judiciário.

Uma das sistemáticas do programa é a criação de mediadores de conflitos, através de cursos capacitadores, organizados por membros do judiciário e desenvolvido por moradores das localidades em que o programa for desenvolvido.

É desejo do Executivo hamburguense que a proposta se torne uma política pública no município. “Este projeto para a implementação do programa está sendo tratado como uma prioridade pelo município. Queremos que se torne em 2018 uma política pública instituída por nossa gestão. Muito importante procurarmos formas pacíficas, com a adesão da comunidade, visando acabarmos com os mais diversos conflitos nas comunidades carentes de nossa cidade”, enfatiza a prefeita Fátima Daudt.

Participaram da reunião a Dra. Andrea Hoch Cenne, Juíza de Direito do Juizado da Violência Doméstica, Dra. Angela Martini, Juíza de Direito do Juizado da Infância e Juventude, além das advogadas Roberta Lofrano e Michelly Zila. Por parte do Executivo, além de Fátima Daudt, também participou do encontro a servidora pública e psicóloga Márion Staudt, a Coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres, Eliane Benkenstein, e o secretário de Segurança, General Roberto Jungthon, que ficou como responsável pelas futuras articulações e implementação do programa entre o Poder Judiciário e o Executivo.