Prefeitura firma convênio ambiental pioneiro com a Feevale

Além de Tarcísio, assinaram o convênio o reitor da Universidade Feevale, Ramon Fernando da Cunha, o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, João Alcione Figueiredo, e o secretário municipal de Meio Ambiente, Ubiratan Hack. Durante o encontro, o prefeito destacou o quanto os trabalhos que serão desenvolvidos serão importantes para prevenir e identificar possíveis acidentes ambientais, como o ocorrido no dia 1º de dezembro de 2010. “Esta iniciativa irá contribuir bastante, principalmente pelo fato de identificarmos rapidamente qualquer ponto de onde parta algum tipo de contaminação”, disse.
Com a assinatura do convênio, três sondas serão adquiridas. A primeira, um equipamento móvel, deverá ser utilizada pela primeira vez dentro de 30 dias. Assim, uma informação que hoje demora cerca de uma semana para ser levantada, com as sondas a equipe poderá obtê-las em tempo real. “Além da questão de monitorar a qualidade do rio, o trabalho com os equipamentos possibilitará um ganho à saúde pública. Essa preocupação também demonstra nossa ética ambiental, pois saberemos exatamente o rio que recebemos e o que entregamos ao município vizinho”, explica Hack.
Também em dezembro, preocupados com a questão, foi formado o Grupo de Trabalho do Sistema Integrado de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos. A equipe é formada por técnicos dos municípios banhados pelo rio (incluindo Novo Hamburgo), técnicos do Consórcio Pró-Sinos e profissionais da Universidade Feevale.
Estudo inicial com sondas ocorreu em abril
Representantes da SEMAM, Feevale e do Consórcio Pró-Sinos navegaram por um trecho do Rio dos Sinos em abril deste ano. Juntamente com técnicos do Instituto Internacional de Ecologia (IEE), em uma iniciativa inédita no Estado, o grupo partiu de Sapiranga com destino a Novo Hamburgo realizando um levantamento de dados referente à qualidade da água do rio. Foram medidos dados como PH, oxigênio e temperatura. O estudo com os resultados foi entregue a todos os membros do grupo de trabalho e está disponível para consultas. A expectativa é que, em breve, além das três primeiras sondas, que custam cerca de R$ 50 mil, outras unidades sejam adquiridas.