Prefeitura conhece sistema de drenagem de Caxias do Sul

Publicada em 14/04/2015 - Atualizada em 17/10/2024
Infraestrutura faz uma das principais contenções de esgotamento pluvial de Caxias do Sul, evitando alagamento - Foto: Ronan Dannenberg

Uma comitiva da Prefeitura de Novo Hamburgo esteve em Caxias do Sul na sexta-feira, dia 10 de abril, para conhecer sistemas de abastecimento de água e de drenagem pluvial. Representantes da Secretaria de Obras Públicas e Serviços Urbanos (SEMOPSU) conheceram a infraestrutura de contenção de alagamentos na cidade serrana que tem evitado alagamentos.

Entre os pontos conhecidos, a comitiva, com a presença do secretário Enio Brizola e do diretor de Esgotos Pluviais, Jorge Koch, conferiu a estrutura conhecida com “piscinão”, para onde grande parte do esgotamento pluvial é direcionado, evitando cheias. A engenheira da Prefeitura de Caxias do Sul, Sabrina Becker, recebeu os representantes de Novo Hamburgo e explicou que a alternativa se tornou funcional frente a uma situação de alagamentos que a cidade enfrentava, principalmente devido ao terreno irregular característico do município serrano.

Conforme Brizola, a ideia é propor a construção de infraestruturas de contenção de esgotamento pluvial para evitar alagamentos em Novo Hamburgo. A pauta será debatida no 1º Seminário de Drenagem Urbana - Desafio do manejo das águas superficiais em áreas urbanas. A atividade está marcada para o dia 15 de abril, das 8 às 16h15, no auditório do 10º andar do Centro Administrativo Leopoldo Petry (Rua Guia Lopes, 4201 - Canudos).

Comitiva também conhece Sistema Marrecas

Acompanhados de representantes da Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo, a comitiva da SEMOPSU também conheceu o Sistema Marrecas de abastecimento de água em Caxias do Sul. As obras da barragem começaram em 2005 e o sistema inaugurado em 2012. Atualmente, abastece 21 mil economias de Caxias. O lago tem 215 hectares e fica em uma área distante cerca de 20 quilômetros da zona urbana. Ao todo, são 27 quilômetros de adutoras que vão da barragem até a Estação de Tratamento de Água (ETA) Morro Alegre, depois passando para o Centro de Reservação, de onde a água e distribuída para a comunidade. “É um sistema para o futuro. Logo aumentaremos para mais 10 mil economias. Ampliaremos gradativamente”, explicou o diretor de Água do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Gerson Panarotto.

A pauta tem sido colocada pela Comusa em diversas ocasiões, frente à crise hídrica vivida em algumas regiões do país. Além das obras em andamento que vão ampliar a distribuição de água e as ações de educação ambiental desenvolvidas diariamente junto à comunidade, a Comusa faz a defesa que grandes barragens sejam construídas para que Novo Hamburgo e as demais cidades que dependem do Rio dos Sinos não fiquem reféns de apenas uma fonte para garantir o fornecimento de água aos cidadãos.