Novo Hamburgo define grupos para testes rápidos

Publicado em 28/04/2020 - Editado em 15/10/2024 - 10:48
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Arte/PMNH

A Secretaria Municipal de Saúde de Novo Hamburgo, através da Vigilância em Saúde, definiu o fluxo para os 1720 testes rápidos sorológicos enviados à cidade pelo Ministério da Saúde. A chegada dos testes foi anunciada pela prefeita Fátima Daudt na noite desta segunda-feira, 27, durante live em sua rede social. “Uma pequena parte havia chegado há alguns dias e, nesta segunda-feira, recebemos o restante”, explicou o secretário municipal de Saúde, Naasom Luciano.

Os testes serão aplicados somente em pessoas a partir do 14° dia de sintomas gripais. A partir de hoje, a Vigilância em Saúde irá contatar instituições de longa permanência de idosos (lares de idosos) para conferir se há algum interno com sintomas gripais há cerca de 14 dias. Novo Hamburgo conta com 33 instituições, que abrigam cerca de 530 pessoas.

“O teste rápido não consegue detectar o vírus, mas somente os anticorpos. Por isso, precisamos aguardar a produção deles pelo corpo”, explica Lisa Gaspar Ávila, gerente da Vigilância em Saúde, destacando a diferença com o exame Proteína C-reativa (PCR), que detecta o vírus no organismo e é indicado para ser feito entre o terceiro e quinto dia do início dos sintomas. Lisa explica que estudo realizado pela Universidade Federal de Pelotas demonstrou que não há circulação viral no Estado, o que contraindica a realização do teste rápido na população em geral. Ela destaca que a proposta deste teste é verificar o comportamento epidemiológico do vírus na cidade.

Além de lares de idosos, os testes rápidos também serão destinados a profissionais da saúde sintomáticos e assintomáticos e contactantes (quando colega de trabalho ou membro da família tem sintomas) e pessoas com 60 anos ou mais que apresentam sintomas gripais e foram atendidas no Centro Covid desde sua abertura, em 20 de março. “A definição do fluxo em Novo Hamburgo, que pode ser alterado a qualquer hora conforme a necessidade, seguiu orientação de norma técnica do Ministério da Saúde”, finaliza Naasom.