Para comemorar o Mundial da Mulher Negra, Latina e Caribenha, celebrado em 25 de julho, a Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (COMPPIR), entregou homenageou 30 mulheres hamburguenses. Todas trabalham diretamente com a educação, religião, saúde, cultura, ONGs e outras áreas que abrangem trabalhos sociais. Elas receberam uma placa, dia 24 de julho, no Espaço Cultural Albano Hartz, ressaltando a importância dos trabalhos que realizam.

Para o prefeito Tarcísio Zimmermann o país e o Município estão vivenciando uma trajetória especial. “Hoje temos um espaço de inclusão através de políticas públicas. Agora temos o direito de acreditar e sonhar que as próximas gerações poderão desfrutar de melhores condições de vida”, argumentou o prefeito.

O coordenador da COMPPIR, Eduardo Tamborero, ressaltou a importância da mulher negra na sociedade brasileira. “Queremos ter aqui um momento de reflexão sobre a situação dessas mulheres que, além do racismo, sofrem com o machismo imposto pela sociedade”, afirmou.

“É muito grande a dificuldade que as mulheres negras enfrentam. No trabalho elas ganham os menores salários e estão entre as que mais sofrem com o desemprego”, ressaltou Tânia da Silveira, representante da ONG Palmares. Tânia fez uma palestra tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem estas mulheres, explícita em muitas situações cotidianas.

Data mundial

O Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana. Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. O objetivo da comemoração é ampliar e fortalecer as organizações de mulheres negras, construir estratégias para a inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação, preconceito e demais desigualdades raciais e sociais.