Nos dois primeiros meses do ano, 5% dos pacientes que realizaram agendamentos nos postos de saúde da rede municipal não compareceram e também não justificaram o motivo da ausência. Os dados são de um relatório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que, a partir de agora, vai analisar os números mensalmente a fim de traçar melhores estratégias. 

Em janeiro, foram agendados 63.353 atendimentos, dentre consultas, aplicação de vacinas e curativos, dentre outros. Destes, 3.398 não ocorreram porque o usuário faltou. O posto com menor índice de ausências em janeiro foi a Unidade de Saúde Básica (UBS) Liberdade, com 2%.  

Já no mês de fevereiro, dos 57.164 agendamentos, 2.979 não foram realizados, com menor índice de faltantes na Unidade de Saúde da Família (USF) Boa Saúde, de 1%. 

O percentual mais elevado de público que marca atendimento e não comparece está na USF do bairro Operário, com 11,56% em janeiro  e 14,87% no mês passado. Segundo a diretora de Saúde, Vera Lúcia Compagnoni, os números chamaram atenção da SMS, que deve realizar uma análise mais detalhada sobre os serviços ofertados nesta unidade. Inclusive, se estuda a possibilidade de ampliar a cobertura das equipes dentro do bairro Operário.

Para a titular da SMS, Betina Espindula, embora o percentual de faltas seja de 5%, o que é considerado um número razoável para uma cidade do tamanho de Novo Hamburgo, o ideal seria que nenhum paciente faltasse. "Pois esse horário poderia ser ocupado por uma pessoa que espera pelo atendimento e não pode comparecer ao posto porque outro paciente havia agendado", comenta.