Quem esteve na Praça do Imigrante na noite de sexta-feira, 18 de novembro, pôde se emocionar com a magia e o encantamento de uma noite preparada especialmente para a comunidade. A abertura oficial do Natal dos Sinos, promovido pela Prefeitura de Novo Hamburgo, destacou sentimentos de união, amor e felicidade para cerca de duas mil pessoas.

A união de 250 coralistas de oito grupos de coros do Município, mais a Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo (OSNH), mostrou que o espirito do natal está em todas as idades, sexos e gostos, e foi um dos pontos altos da abertura. Para as coralistas Teresinha Wist, de 74 anos, e Clau Luckmann, 70, do coral Canto e Vida, a junção dos grupos demostrou não apenas o amor pela música. “A noite está linda e participar deste evento é incrível, não temos palavras para demostrar os sentimentos que passamos cantando todos juntos, é alegria misturada com emoção”, relataram as aposentadas. Entre as músicas interpretadas pelos artistas, o grupo Cia. do Riso realizou inserções teatrais, encantando o público com a história do nascimento de Jesus Cristo.

Durante a abertura do evento, o prefeito Tarcísio Zimmermann destacou o amor, não apenas pelo próximo, mas o amor das famílias e dos amigos. “Natal é tempo de amor, esperança e de resgatar as melhores lembranças da nossa infância. Queremos que todos possam celebrar os valores humanos com as famílias”, declarou. Depois disso, ele entregou a chave da cidade para o Papai Noel, que apareceu no palco da praça em um toque de mágica. O repasse da chave significa que durante todo o período de duração do Natal dos Sinos (o evento termina dia 6 de janeiro) a cidade ficará sob efeito do espírito natalino.

A família da professora aposentada Iara Pacheco, 68, ficou encantada com a noite de atração no Centro da cidade. “Estamos com três gerações aqui na praça. Eu, meu filho e minha neta, todos aproveitando o que a cidade prepara para nós moradores. Também me sinto orgulhosa de todos nós sermos professores da cidade e formar muitos dos que estão aqui prestigiando o evento”, sentenciou. E não foi apenas a professora Iara que mostrou contentamento. O aposentado Enio Afonso, 60, dançou ao som do coral que cantava junto a encenação do presépio. “Está noite está fantástica, a junção dos corais com a apresentação está demais, tive que me levantar e dançar para celebrar este momento mágico”, disse.