Grupo Alabê Ôni se apresenta em Novo Hamburgo

Ecarta Musical e secretaria traz o projeto Cultura Itinerante mais uma vez para o município

Publicada em 15/09/2017 - Atualizada em 17/10/2024
Show é neste sábado, 16, às 20h - Foto: Divulgação

Manifestações afro-brasileiras com cantos e toques de tambores Sopapo, Maçambique e de Quicumbi e tamboriles do Candombe representam a matriz do grupo Alabê Ôni e estarão presentes no show Alabem Brasileiro que acontece neste sábado, 16, na Fundação Ernesto Frederico Scheffel.

O grupo é formado pelos percussionistas Pingo Borel, Mimmo Ferreira, Richard Serraria e Tuti Sagui que vai apresentar 13 canções. No repertório haverá cantos ritualísticos que vão primar pela poesia aliada aos vigorosos toques dos tambores, além de novas músicas autorais:

- Aré Bará

- Alujás para Xangô e Iansã

- Toborinê

- Cantos de Maçambique

- Cantos de Quicumbi

- Milongón

- Toques de Candombe

- Glefê

- Cantos do Ensaio de Pagamento de Promessa

- Toques de Tambor de Crioula (Maranhão)

- Ibi de Oshalá

- Alabê Ôni

- Toques de Marabaixo (Pará)

O espetáculo inicia às 20h e o ingresso é um quilo de alimento não perecível. A realização é da Fundação Ecarta e da secretaria Municipal de Cultura de Novo Hamburgo, com apoio da Fundação Frederico Ernesto Scheffel.

Saiba um pouco mais sobre os artistas:

Pingo Borel: desenvolve trabalhos no universo da música popular gaúcha tocando cavaco e tambores com Bataclã FC, Richard Serraria e Thiago Di Lucca.

Mimmo Ferreira: é uruguaio e se tornou o principal artífice da fusão do candombe com a música popular brasileira no Estado, à medida que é um instrumentista requisitado pelo primeiro time da música popular gaúcha.

Richard Serraria: integrante da bateria dos Imperadores do Samba, União da Vila do IAPI e Bambas da Orgia. Desenvolve projeto musical autoral e tem oito discos lançados sempre com presença do tambor sopapo.

Tuti Sagui: acompanhou os artistas Jamelão e Jovelina Pérola Negra. Estudou na África do Sul e percorreu Recife, Natal, Maceió, Olinda e Bahia para comparar os ritmos da África com os brasileiros. Já lecionou percussão na Califórnia.