Funcionários participaram de Oficina de Comunicação Comunitária
Com foco na melhora do atendimento ao público, com base nas relações pessoais e interpessoais, a Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana (SESMUR) em parceria com Agência Jovem da Comunicação Cidadã, está realizando uma série de atividades a partir da Oficina de Comunicação Comunitária. As capacitações envolvem os servidores públicos e ocorrem no Salão de Atos do Centro Administrativo Leopoldo Petry.
Cada encontro das Oficinas traz objetivos diferentes. Entre eles a mediação de conflitos existentes na sociedade que podem afetar o serviço público. De acordo com o palestrante Julio Alejandro, mestre e doutor em Educação pela PUC, as desavenças que ocorrem entre as pessoas são frutos de decepções geradas a partir de uma expectativa que não ocorreu como planejada.
Com foco, também, nos conflitos vividos na sociedade brasileira, grupos foram formados para escolher um exemplo dessas situações e discutirem com os demais participantes. Homofobia, preconceito étnico-racial e violência contra a mulher foram alguns dos temas escolhidos e debatidos pelos participantes. Depois disso, o palestrante, por meio de provas concretas, do raciocínio lógico e do argumento por autoridade, fez algumas considerações a respeito.
Relações interpessoais no ambiente de trabalho
Em outra edição da Oficina comunitária, temas como o papel da comunicação cidadã, cidadania e serviço público foram abordados pelo palestrante Roberto Heming, presidente da APAC, servidor público federal no Hospital de Clínica de Porto Alegre. Segundo Heming, o objetivo do encontro é ajudar os servidores a perceberem seu potencial na hora de se comunicar e mostrar a importância de saber o momento certo de falar e ouvir. De forma descontraída, servidores públicos falaram sobre algumas de suas dificuldades ao terem que lidar com o público.
“Podemos usar a comunicação para contribuir de forma positiva em nosso trabalho, mas, às vezes, a falta dela acarreta problemas que poderiam ser resolvidos em pouco tempo”, afirma Kátia Daniela Machado Becker, assessora da Coordenadoria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência (CPPD). As atividades contam também com dinâmicas para ensinar que é possível resolver conflitos sem brigas e que mais importante do que saber ouvir e falar, é se colocar na posição de quem procura ajuda.
Agência Jovem de Comunicação Cidadã
De acordo com a educadora da Agência Jovem da Comunicação Cidadã, Lúcia Regina, dez jovens com interesse na área da comunicação serão selecionados para fazer parte da Agência. Para participar é necessário ter entre 15 e 24 anos de idade e ser morador dos bairros Canudos ou Santo Afonso. Além disso, ter algum envolvimento com a comunidade é um fator necessário para fazer parte dessa nova equipe, que se formará após a dissertação de uma redação. O assunto abordado será a opinião do jovem sobre o lugar onde mora.
Depois da seleção, os adolescentes, durante seis meses, poderão dar visibilidade as boas ações da comunidade através de um projeto que busca a Capacitação em Jornalismo Cidadão; a Sensibilização para os Direitos Humanos e Cidadania; o Fortalecimento das Redes de ações de Segurança Pública Cidadã; o Fortalecimento das Redes Comunitárias e de Proteção e atenção social; a Capacitação em Empreendedorismo, Economia Solidária e Cooperativismo, e, também, o aprimoramento de habilidades e competências relacionadas à leitura e escrita.