Falta de energia provoca alagamentos na Vila Palmeira

Segundo Koch, a queda de energia foi registrada por volta das 21 horas, momento em que a Casa de Bombas operava com quatro conjuntos de motores e mantinha a região sem inundações. “A AES Sul foi imediatamente acionada pela Prefeitura, mas o atendimento só ocorreu uma hora depois. Inicialmente, os agentes da distribuidora de energia deram condições para que a Casa de Bombas operasse com apenas três conjuntos de motores, com uso da rede elétrica de São Leopoldo, enquanto a manutenção era feita na estrutura de Novo Hamburgo”, relatou. O problema foi completamente solucionado por volta da 0h30min de quinta-feira.
De acordo com o diretor, a falta de energia elétrica se deu por uma falha de um cabo de passagem em um poste próximo à foz do Arroio Gauchinho, problema causado por falta de manutenção por parte da AES Sul. “O alagamento causou prejuízos aos moradores e riscos à saúde da população tanto na região que compreende Novo Hamburgo como na Vila Brás, em São Leopoldo. Até então, a Casa de Bombas operava de forma segura e tranquila”, relatou.
Koch contou que, com os conjuntos de motores funcionando, rapidamente às águas voltaram ao leito do Arroio Gauchinho. “Contudo, a rede de energia que abastece a Casa de Bombas ainda não está confiável, o que proporciona insegurança aos moradores e ao operador do sistema. A Prefeitura de Novo Hamburgo está tomando as providências que julga cabíveis no sentido de proteger a população”, frisou.
Recentemente, a Casa de Bombas recebeu uma reforma geral dos equipamentos, com investimentos de cerca de R$ 2,3 milhões, recursos oriundos do Ministério da Integração Nacional. As melhorias refletiram em um acréscimo no desempenho de toda a estrutura, graças aos novos conjuntos de motores e os modernos painéis elétricos para comando das máquinas, reduzindo não apenas os alagamentos, mas também os custos de operação. “Os governos de Novo Hamburgo e São Leopoldo lutaram por esses investimentos, para que a Casa de Bombas operasse perfeitamente. O projeto elétrico, inclusive, foi aprovado pela AES Sul. É de estrita responsabilidade da distribuidora de energia os problemas que vêm ocorrendo”, salientou Koch.