Escolas recebem treinamento de primeiros socorros

Publicada em 05/08/2016 - Atualizada em 17/10/2024
O Guarda Saraiva orientou 12 funcionárias, professoras, diretora e demais servidoras sobre Primeiros Socorros. - Foto: Jorge Boruszewsky

Desde abril, a prevenção e o salvamento de vidas estão em pauta por meio do curso de Formação em Primeiros Socorros nas Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) e de Ensino Fundamental (EMEFs) do Município. A atividade está sendo ministrada voluntariamente pelo guarda municipal e enfermeiro Adriano Saraiva e o também enfermeiro Marco Pons, que esclarecem as principais dúvidas dos professores em relação a possíveis situações de quedas, queimaduras, sufocamentos, que podem ocorrer durante o dia, em um ambiente escolar. Até o momento, 20 escolas, sendo duas EMEFs e 18 EMEIs tiveram a oportunidade de receber a formação, e mais quatro estão previstas. O curso foi um pedido da Secretaria de Educação (SMED) à Guarda Municipal e acontece todos os anos. A Secretária de Saúde (SMS) também participa da ação. A Guarda Municipal é gerida pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana (SESMUR).

Na sexta-feira, 5 de agosto, a EMEI Sementinha Viva, no bairro Roselândia, recebeu o Guarda Saraiva, que orientou 12 funcionárias, dentre professoras, diretora e serviços gerais, sobre Segurança Pessoal e Cena; Uso de Barreiras de proteção; Engasgamento em Adulto, Crianças e Bebês; Parada Cardiorrespiratória (PCR); Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP); Queimaduras; Fraturas, Entorse e Luxação; Desmaio; Convulsão; Choque Elétrico e Hemorragias. “As crianças são imprevisíveis. O maior número de atendimentos que recebemos vindo de escolas, são entorses, fraturas e traumas. A ideia é capacitar os trabalhadores escolares, para que possam agir da maneira mais correta, até chegar o socorro da equipe médica”, destaca Saraiva.

A diretora da EMEI Sementinha, Olga Schuch, comenta que atualmente 66 alunos estão matriculados na Escola de Educação Infantil, na faixa etária 3 e 4 anos. Segundo a diretora, todos os tópicos da palestra podem ocorrer a qualquer momento. “Temos uma responsabilidade muito grande sobre esses mais de 60 alunos, por isso, tudo o que pudermos aprender para manter a integridade deles, minimizando qualquer acontecido, é de extrema importância”, observa Olga. Priscila Campos, de 21 anos, é professora da faixa etária 4 anos, tendo 15 alunos no turno da manhã e 20 no da tarde. “Já presenciamos convulsões, torções, sangramentos, dentre outros tipos de situação. Precisamos estar preparadas para tudo isso”, conclui.

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