Debates encerram o 3º Seminário sobre drogas

Publicada em 04/12/2014 - Atualizada em 17/10/2024
Um dos debatedores das mesas, o representante do grupo ALFA (Apoio e Luz para Familiares de Adictos), Paulo Fontoura, falou sobre a importância de atendimento também para a família dos dependentes químicos. - Foto: Paulo Barcelos
A Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio do Gabinete do Vice-prefeito e do Comitê do Programa “Crack, É Possível Vencer”, realizou a última etapa do 3º Seminário Intersetorial de Política Municipal sobre Drogas. O evento aconteceu na quinta-feira, dia 4 de dezembro, no auditório da Escola Conquistadora. Na parte da manhã foi realizada a mesa 5, que com a temática: Perspectivas do cuidado no território – Detecção precoce e intervenção breve, na parte da tarde, o debate foi sobre a construção da Política sobre drogas. Participaram do evento, representantes das secretarias municipais, Guarda Municipal e de entidades que trabalham com o atendimento aos usuários de drogas na cidade.

Conforme o vice-prefeito, Roque Serpa, o encontro visa o diálogo intersetorial entre as entidades e órgãos que prestam atendimento a dependentes químicos no Município. “O seminário é uma oportunidade para a troca de experiências e de construção coletiva de uma política municipal sobre drogas”, ressalta. O coordenador do Terceiro Setor, Edson da Costa, destacou alguns dos pontos apresentados durante as mesas. “Nas seis mesas foram abordados temas como o combate às drogas e a criminalidade, além da necessidade de fortalecer e ampliar as ações preventivas. Mas, o mais importante é que o seminário promoveu o fortalecimento e a integração da rede intersetorial no Município”, comemora.

Um dos debatedores das mesas, o representante do grupo ALFA (Apoio e Luz para Familiares de Adictos), Paulo Fontoura, falou sobre a importância de atendimento também para a família dos dependentes químicos. “Na maioria das vezes o usuário recebe cuidados, mas a família não. Desesperados, alguns pais não sabem lidar com o tema e uma situação de uso de drogas ou de reabilitação pode até piorar”, argumenta.