Consumo de produtos avícolas é considerado seguro em Novo Hamburgo

Desde que um foco de gripe aviária H5N1 foi identificado em uma granja comercial de Montenegro, no Vale do Caí, no dia 16 de maio, com óbitos registrados também no Zoológico, em Sapucaia do Sul, muitas dúvidas a respeito do assunto surgiram. Inclusive, para conter rápido o problema, o governo gaúcho declarou estado de emergência em saúde animal para controle de focos de influenza aviária em municípios próximos destas cidades.
A boa notícia é que a granja de Montenegro já está limpa e agora o Brasil se encontra em período de vazio sanitário a partir desta quinta-feira (22), ação que foi acompanhada pelo Serviço Veterinário oficial do Estado.
O médico veterinário da Gabinete de Desenvolvimento Rural da Prefeitura Maicon Bonini Faria explica que a população de Novo Hamburgo pode ficar tranquila e que não há nenhum risco no consumo. “Não há transmissão através do consumo de carne e ovos, podem ficar tranquilos em relação a isso”, comenta.
Além disso, Faria dá orientações para quem tem criação de galinhas para subsistência, o que é comum na região. “Fiquem atentos para que não entrem em contrato com aves de origem silvestre. E se, por acaso, surgirem muitos casos de mortalidade de aves, por problemas respiratórios ou neurológicos, por exemplo, aí se deve contatar a Defesa Sanitária Estadual”, informa. Este é o órgão responsável por investigar suspeitas de contaminação.
Segundo Faria, os sintomas da gripe aviária são semelhantes a outras enfermidades que não têm a mesma dimensão de importância econômica, como é o caso da gripe aviária. Diversos países deixaram de comprar carne do Brasil por conta da doença, situação que o governo federal espera remediar no período de um mês.