Catavida passará a recolher os resíduos das estações da Trensurb

Publicada em 21/10/2015 - Atualizada em 15/10/2024
Na tarde de segunda-feira, 19 de outubro, no terceiro andar do Prédio da Cidadania, ocorreu uma reunião entre o Catavida e a Trensurb. - Foto: Jorge Boruszewsky
Na tarde de segunda-feira, 19 de outubro, no terceiro andar do Centro da Cidadania, ocorreu uma reunião entre o Programa Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos, Catavida, e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A., a Trensurb. O objetivo do encontro foi definir os últimos detalhes da parceria, que estabelece, a partir da próxima segunda-feira, 26 de outubro, a coleta de todos os resíduos sólidos das estações Novo Hamburgo, Fenac, Industrial e Santo Afonso, pela Coolabore, cooperativa vinculada ao Catavida.

De acordo com a assistente social Rúbia Goetz, a ideia é coletar nas segundas e quintas-feiras, na estação Novo Hamburgo, e nas segundas-feiras, nas demais estações, sempre no período da manhã. “Vamos avaliar as duas primeiras semanas, para ver como vai ser o andamento, e se precisaremos mudaremos o nosso cronograma”, explica. “A nossa intenção é conscientizar os usuários do trem a separar corretamente o resíduo, e assim, facilitar o seu reaproveitamento”, completa a pedagoga, Regina de Souza. “Vamos fazer a coleta no Centro com os carrinhos e as outras três com o caminhão. Esse novo trabalho vai trazer mais renda para todos nós”, acrescenta a representante da Coolabore, Janete Ferreira da Silva. O Catavida é coordenado pela Prefeitura, por meio das secretarias de Desenvolvimento Social (SDS), Meio Ambiente (SEMAM), Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo (SEDETUR) e de Educação (SMED).

O chefe do setor de responsabilidade socioambiental da Trensurb, Claudio Gilberto Carvalho Teixeira, comenta que por semana, são produzidos 1000 litros de resíduos em cada estação. O engenheiro ambiental da Trensurb, Guilherme Dutra de Campos, ainda destaca que as negociações começaram em setembro de 2014, quando uma vistoria foi feita em conjunto com o Catavida. “Precisávamos de todo esse tempo, pois necessitávamos capacitar as equipes de limpeza, e demais funcionários para se adequarem a nova rotina”, aponta o engenheiro ambiental.