Alto volume de chuvas atrapalha obras nas ruas

Publicada em 08/08/2011 - Atualizada em 17/10/2024
Prefeito Tarcísio Zimmermann confere obras referentes ao tratamento de esgoto - Foto: Renata Arteiro
A continuidade da série de obras que são feitas em avenidas e ruas de Novo Hamburgo está sendo prejudicada pelas constantes chuvas registradas nos últimos meses. Somente em julho, conforme dados da MetSul Meteorologia, o volume de precipitações na região chegou a 295,5 milímetros, um aumento de 93% em relação a média histórica do mês. Choveu em Novo Hamburgo em pelo menos 12 dias de julho e nos dois primeiros dias de agosto. E mesmo sem tormentas, a umidade colaborou para que as intervenções nas vias da cidade ficassem prejudicadas. Há mais de 20 anos que não chove tanto no Município.

As obras feitas pela Comusa - Serviços de Água e Esgoto são umas das mais afetadas. Até agora, 2 dos 15 quilômetros da obra de tratamento de esgoto da cidade foram concluídos. Contudo, as escavações que são feitas ao longo do Arroio Luiz Rau para dar prosseguimento à obra têm o ritmo diminuído pelo volume de chuvas. “As precipitações foram constantes no mês de julho e o nível alto da água do arroio também dificulta as escavações, pois inunda seguidamente as valas e impede os trabalhos”, explica o diretor geral da autarquia, Mozar Dietrich.

O reparo das vias do Município também fica prejudicado com as chuvas. Conforme o secretário de Obras Públicas e Serviços Urbanos, Luiz Fernando Farias, as precipitações incessantes fazem com que a usina de asfalto fique parada. “Isso faz com que não possamos tapar os buracos que já existiam e ao mesmo tempo em que novos surgem com as tormentas”, enfatizou o secretário. Farias afirmou que são necessários de 10 a 15 dias seguidos de tempo seco para que a Prefeitura consiga colocar em dia os reparos nas avenidas e ruas da cidade.

As chuvas também atrapalham obras de outras empresas. A AES Sul trabalha na colocação de postes de alta tensão na Avenida Sete de Setembro e na Rua Guia Lopes. A Sulgás está instalando tubulações ao longo da Avenida Victor Hugo Kunz. Ainda há as obras de extensão da linha da Trensurb pelas Avenidas Primeiro de Março e Nações Unidas. “Todas sofrem com as precipitações e também provocam danos nas ruas, sendo que os reparos não podem ser feitos enquanto o clima úmido permanecer”, detalhou Farias.

Volume de chuvas:

- Junho/2011 - 127,4 mm

Média histórica do mês - 140,8 mm

- Julho/2011 - 295,5 mm

Média histórica do mês - 153,1 mm

- Dois últimos meses - 422 mm

Média histórica de junho e julho (soma) – 293,9 mm