Dezenas de profissionais de saúde participaram do segundo encontro de capacitação para esporotricose. O momento ocorreu na quarta-feira (7), no auditório do 10º andar do Centro Administrativo Leopoldo Petry e foi orientado pela Secretaria Municipal de Educação (SMS).

A esporotricose é causada por fungos do gênero Sporothrix, que vivem no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição. É uma micose que provoca feridas na pele e pode infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos. Nos gatos, as feridas ocorrem principalmente na região do focinho, patas e cauda.

“Manter os nossos profissionais atualizados para essa doença é muito importante, visto o aumento de casos no Estado nos últimos anos”, avalia a secretária da SMS, Betina Espindula. “Abordamos sobre como identificar a doença no ser humano e nos animais, além do tratamento e prevenção”, destaca a médica veterinária e diretora do Bem-Estar Animal, Márcia Da Cás.

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Normalmente, as pessoas pegam o fungo que causa a esporotricose após algum pequeno acidente, como uma pancada ou esbarrão, onde a pele entra em contato com algum meio contaminado pelo fungo, como tábuas úmidas de madeira, por exemplo.

Outra forma de contágio são arranhões e mordidas de animais que já tenham a doença ou o contato de pele diretamente com as lesões de bichos contaminados.

No entanto, isso não significa que os animais doentes não devam ser tratados. A melhor solução para evitar que a doença se espalhe é cuidar dos animais doentes. O ideal é que o gato não saia de casa, evitando, assim, que contraia esta ou outras doenças.