Diretoria de Proteção Ambiental resgata coral verdadeira

Linha de apoio
Confira dicas para evitar acidentes com cobras
Publicado em 09/10/2023 - Editado em 21/10/2024 - 10:06
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Coral verdadeira estava no pátio de uma residência do bairro Roselândia
Crédito
Divulgação

Uma equipe da Diretoria de Proteção Ambiental (DPA) resgatou uma serpente adulta da espécie Micrurus altirostris, ou coral verdadeira, no bairro Roselândia, na última semana, depois de ser acionada por um morador. A espécie é comum no Rio Grande do Sul, podendo também ser encontrada no Uruguai, Argentina e Paraguai.

A coral geralmente mede entre 70 e 100 cm de comprimento (embora possam chegar a um comprimento máximo de 140 cm), possuí de 10 a 15 tríades de anéis pretos separados por linhas brancas e alimenta-se de cobras-cegas, outras serpentes e lagartos. Coloca de um a sete ovos por vez.

Frequentemente, aponta-se que as serpentes peçonhentas (venenosas) apresentam cabeça triangular e as fossetas (buracos na face), além das narinas (“cobra das quatro ventas”). As corais verdadeiras são exceção à regra, pois apresentam características externas iguais às serpentes não peçonhentas. O veneno da coral é neurotóxico, podendo causar insuficiência respiratória.

Em caso de serpentes em residências, a orientação é procurar um órgão ambiental. Para prevenir acidentes ofídicos (com cobras), seguir as recomendações:

- Usar botas de cano alto ou perneira de couro, botinas e sapatos ao lidar nos jardins, hortas e pomares;

- Usar luvas de aparas de couro para manipular folhas secas, montes de lixo, palhas, entre outros;

- Não colocar as mãos em buracos;

- Cobras se abrigam em locais quentes, escuros e úmidos. Cuidado ao mexer em pilhas de lenha, palhas de feijão, arroz, milho ou cana;

- Cuidado ao revirar cupinzeiros;

- Onde há rato, há cobra. Limpar paióis e terreiros e fechar buracos de muros e frestas de portas;

- Evitar o acúmulo de lixo ou entulho, de pedras, tijolos, telhas e madeiras, bem como não deixar mato alto ao redor das casas. Isso atrai e serve de abrigo para pequenos animais, que servem de alimentos às serpentes.

Em caso de acidentes ofídicos:

- Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;

- Manter o paciente deitado;

- Manter o paciente hidratado;

- Procurar o serviço médico mais próximo;

- Se possível, levar o animal para identificação.

Não faça isso em caso de acidentes com cobras:

- Não fazer torniquete ou garrote. No caso de acidentes por picada de jararaca e cruzeiro, isso apenas piora os sintomas e consequências da picada;

- Não cortar o local da picada e não perfurar ao redor do local da picada;

- Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes, o que apenas contribuem para piorar o quadro e criar infecções;

- Não ingerir bebidas alcoólicas ou outros tóxicos.

Contatos da Diretoria de Proteção Ambiental

A Diretoria de Proteção Ambiental está localizada no Parque Henrique Luiz Roessler (Parcão), na Rua Barão de Santo Ângelo, 1787, no bairro Hamburgo Velho. O horário de atendimento externo é das 09h até 17h. Os telefones de contatos são (51) 3097-1990 e (51) 3524-0356.