Longa de ficção “Remanence” tem Novo Hamburgo como cenário para as suas gravações

Linha de apoio
A produção percorreu diversos locais captando imagens em cenários conhecidos pela população hamburguense
Publicado em 12/07/2023 - Editado em 15/10/2024 - 10:49
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Fundação Scheffel foi um dos locais que serviu de cenário para a gravação do filme
Crédito
Victor Lucas/Secult NH

Novo Hamburgo segue na direção de se tornar um importante polo audiovisual. As ruas, prédios e belezas de nossa cidade serviram como cenário para a gravação de mais um longa-metragem na última semana de junho. Desta vez, o filme de ficção fantástica Remanence, dirigido por Kapel Furman e produzido por Fantaspoa, conta a história de dois socorristas que descobrem um tesouro em um antigo porão de Novo Hamburgo e, acidentalmente, ativam um portal dimensional, trazendo à vida a criatura conhecida como “O Engenheiro”, um ser com poderes eletromagnéticos que fará de tudo para recuperar as joias que o permite viajar entre dimensões.

A produção do filme teve no total três diárias de gravações no município e passou por diversos lugares como a Biblioteca Municipal Machado de Assis, Hospital Municipal e Fundação Ernesto Frederico Scheffel. A equipe era composta por um total de 110 pessoas, incluindo elenco, produção e motoristas. O filme também terá gravações em Porto Alegre e em São Paulo.

“A experiência de gravar aqui em Novo Hamburgo foi bem bacana. É a colaboração da cidade fornecendo toda a estrutura que a gente precisa, os cenários são muito legais”, destacou o diretor Kapel Furman. “Novo Hamburgo ser um polo audiovisual e se dedicar não só ao cinema, mas também à cultura, é muito importante porque a cultura movimenta além da criatividade, os profissionais, a cidade, além de financeiramente diversos setores, bem como cria novos setores” complementou o diretor.

O longa-metragem foi contemplado pelo edital de fomento ao audiovisual em 2020 e demonstra a importância de leis para o fomento à cultura. “É incrível, não? Porque a gente consegue abranger várias outras formas de fazer cultura, até fora do convencional, do que a gente costuma ver em cidades menores. Também por pensar que tem muitas pessoas que fazem cinema que não estão morando em capitais e que podem, dessa forma, através desses editais, tirar do papel projetos que tenham há mais tempo”, pontuou a diretora de produção Helena Poetini.