Médica pediatra reforça recomendação para crianças manterem o acompanhamento em saúde na unidade de referência

A maioria das doenças respiratórias típicas do inverno é causada por vírus. Crianças pequenas são bastante suscetíveis a gripe. Mas também é preciso lembrar das alergias respiratórias, especialmente a asma desenvolvida frequentemente na infância como uma resposta exagerada do ainda imaturo sistema imunológico.
Para reforçar a importância do controle dessas infecções entre os pequenos e mais sensíveis pacientes, a coordenadora pediátrica das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Centro e Canudos, em Novo Hamburgo, a médica Maria de Lourdes Martins Pereira Jager, orienta aos pais sobre a necessidade de manter o acompanhamento periódico das crianças em seu próprio território.
A Fundação de Saúde Pública destaca que as unidades de atenção primária em Saúde – a UBS ou a USF de referência, aquela que fica nas proximidades de casa – estão prontas para realizar as medidas de prevenção a crises e os primeiros cuidados no atendimento aos casos.
A Dra. Maria de Lourdes faz justamente uma observação sobre a necessidade de atenção às doenças mais comuns, na pediatria, nesta época de frequentes mudanças de temperatura e de umidade do ar. Depois de dois anos críticos da pandemia e com as crianças mais em casa, os vírus sazonais também voltaram a circular livremente neste ano de retorno às aulas.
“Em relação às crianças que não têm doenças crônicas, da mesma forma, são necessárias a atenção rotineira nutricional, a avaliação da curva de crescimento (pondero-estatural) e observar se o calendário vacinal está em dia”, ressalta a médica. Afinal, sempre é melhor o caminho da prevenção.
Conhecida como “a porta de entrada” dos usuários no sistema público, as unidades de saúde básica e da família são, justamente, o primeiro nível de atenção como estratégia primordial de vínculo dos profissionais da área com a comunidade de cada território.