Novo Hamburgo apresenta diminuição de criminalidade em 2021

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Levantamento da SSP de janeiro a setembro aponta redução nos índices em comparação com 2020
Publicado em 21/10/2021 - Editado em 15/10/2024 - 10:59
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Arte/PMNH

Entre janeiro e setembro de 2021, Novo Hamburgo apresenta queda na maioria dos indicadores de criminalidade na comparação com o mesmo período de 2020. Os dados são da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP/RS) divulgados na semana passada.

O número de roubos na cidade registrou queda de 25,7%, caindo de 961 casos em 2020 para 714 em 2021. Os furtos também tiveram uma pequena queda, passando 1871 casos em 2020 para 1855 em 2021.

O município registrou redução de 10,67% no número de furtos de veículos em comparação com o ano passado. Foram 300 ocorrências entre janeiro e setembro de 2020 contra 268 em 2021. Em relação aos roubos de veículos, a queda foi de 4,5%, passando de 378 em 2020 para 361 em 2021.

Outro indicador que mostrou avanço foi o de ações contra o tráfico, efeito de uma atuação estratégica das forças de segurança da cidade para coibir este tipo de crime. Este ano, de janeiro a setembro, já são 314 registros e, no mesmo período de 2020, foram 252 ocorrências.



Para o secretário municipal de Segurança, general Roberto Jungthon, a queda nos indicadores é o resultado da atuação conjunta. “A integração que construímos juntos, Secretaria Municipal de Segurança, por intermédio da nossa Guarda Municipal, principalmente com a Brigada Militar e a Polícia Civil, sem esquecer das demais agências parceiras, demonstra ser um fator preponderante para o êxito obtido no enfrentamento da criminalidade”, afirma.

Crimes contra a vida também em queda

A taxa de homicídio doloso (aquele quando há intenção de matar) também continua em queda em Novo Hamburgo. Nos primeiros nove meses de 2020, os 23 crimes deste tipo em Novo Hamburgo resultaram em uma taxa de 9,3 homicídios dolosos para cada 100 mil habitantes. Entre janeiro e setembro de 2021, esta taxa caiu para 7,3 com os 19 homicídios dolosos registrados.



A taxa leva em conta o número de homicídios por 100 mil habitantes e é utilizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e entidades de segurança, pois permite comparar cidades de população diferentes e também períodos diferentes da mesma cidade.



Novo Hamburgo também está próximo de completar cinco anos sem registrar um único latrocínio na cidade (roubo seguido de morte). O último crime deste tipo ocorreu em novembro de 2017, quando a hamburguense Lili Momberger, 55 anos, morreu após ser baleada em uma tentativa de assalto no bairro São Jorge.

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