Primeiro mês do ano termina mas a campanha Janeiro Branco precisa ecoar

Janeiro está se encaminhando ao fim e a sensação de encerramento do primeiro mês do ano pode reforçar aquela sensação de ter de estabelecer metas, confirmar o que se quer para o restante do tempo que já corre. Mas, por mais que sigamos um calendário, um sistema que organiza a sociedade, isso deve servir de parâmetro para que não se perca nunca o estímulo à busca pelo melhor. Estamos falando da campanha Janeiro Branco que coloca a saúde mental e a felicidade como prioridade para que os passos seguintes sejam possíveis.
O ponto alto desta campanha se deu no último sábado, 25, nas Unidades de Saúde da Família (USFs) Operário, Mundo Novo, Petrópolis e Primavera, quando as equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) atuaram para identificar situações em que a saúde mental está ameaçada e também estimularam a consciência da importância de abrir na agenda diária opções de lazer e pequenos prazeres. A iniciativa foi do Grupo Solução em Gestão, que gerencia estas USFs.
Foi assim na USF Operário onde a médica generalista Pauline Simas ministrou uma roda de conversa para um público atento, questionador. É ela quem recebe ali as pessoas que buscam ajuda, num primeiro momento acreditando possuírem algum mal estar físico. “Muitas vezes estes são sintomas de ansiedade ou depressão refletidos no corpo como alerta”, diz a médica que dedicou a estes dois assuntos na palestra de sábado. “É claro que os problemas que envolvem a saúde mental são muitos, mas a ansiedade e a depressão são os mais frequentes”, completou Pauline.
Na abertura da atividade da USF Operário, o titular da SMS, Naasom Luciano, falou do quanto é importante multiplicar o conhecimento que se adquire a partir de ações como essa. O assunto é delicado, disse o secretário, envolve muitas pessoas que estão nos mesmos círculos familiares e sociais. “A promoção da saúde mental é fundamental na vida das pessoas, a prevenção é o melhor remédio e tudo o que é diagnosticado precocemente tem chances maiores de tratamento e cura”, reiterou Naasom Luciano.
O secretário reforçou que as unidades de saúde estão preparadas para receber a comunidade que precisar de ajuda neste sentido e que existe uma rede de atendimento neste sentido. “Não adianta tratar o corpo físico se a cabeça não estiver bem”, completou.