Atendimentos do SUS em Casa aumentaram em mais de 309%

Publicada em 30/12/2010 - Atualizada em 17/10/2024
O programa SUS em Casa, iniciativa da Prefeitura de Novo Hamburgo por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), não para de avançar. De janeiro a novembro deste ano, foram registrados 3.111 visitas a domicílios de pacientes. O número é 309,88% superior ao serviços realizados no ano passado, quando 759 atendimentos foram prestados desde abril, mês em que a modalidade foi implantada.

O crescimento é tão grande que somente no segundo trimestre de 2010 o número de visitas, 714, é próximo ao que foi praticado em todo o ano passado. Para a secretária de Saúde de Novo Hamburgo, Clarita de Souza, o crescimento nos atendimentos é resultado da capacidade que o programa tem em manter os pacientes em casa. “É um trabalho que evita a necessidade das pessoas em ficar no Hospital Municipal. Elas recebem no lar o mesmo cuidado como se estivessem em um leito. Em muitos casos, o resultado é até melhor”, destacou a secretária.

De todas as visitas realizadas durante este ano, foram atendidos 300 pacientes, 89,87% a mais que em 2009. O terceiro trimestre de 2010 foi o que mais registrou atendimentos desde a implantação do programa. Foram 87 pacientes contemplados em 1.229 visitas. O trabalho tem sido tão eficiente que outras prefeituras estão entrando em contato com SMS em busca de informações para que o programa seja implantado em diferentes municípios.

Serviço é composto por duas equipes

O SUS em Casa é oferecido aos usuários do Hospital Municipal. Ele é destinado a pacientes que tenham condições de permanecer em suas residências enquanto recebem tratamento e cuidados. O serviço é prestado por uma equipe de profissionais dividida em dois grupos. O primeiro atende todos os casos, formado por um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um médico. A outra equipe é de apoio específico para cada caso, contando com uma nutricionista, um farmacêutico, um assistente social, um psicólogo e um terapeuta-ocupacional. Entre os casos mais comuns registrados pelos profissionais estão sequelas provocadas por acidente vascular cerebral (derrame), diabetes, isquemias, amputações e acidentes.

Números do programa:

Visitas domiciliares

- 2009 (de abril a dezembro) - 759

- 2010 (de janeiro a novembro) – 3.111

1º trimestre – 402

2º trimestre – 714

3º trimestre – 1.229

4º trimestre (outubro e novembro) – 766

Pacientes atendidos

- 2009 (de abril a dezembro) – 158

- 2010 (de janeiro a novembro) – 300

1º trimestre – 74

2º trimestre – 71

3º trimestre – 87

4º trimestre (outubro e novembro) – 68