SEMAM auxiliou investigação de causa de novas mortes de peixes

Durante o trabalho foi registrada baixa taxa de oxigenação nas águas do Rio dos Sinos, o que gerou sofrimento e a morte de centenas de peixes. Foi constatado também, na cidade de Campo Bom, que animais estavam na mesma situação, levando a hipótese de que os cardumes de peixes estavam descendo o rio em busca da sobrevivência. Acredita-se também, que a mortandade tenha sido originada por produtos químicos utilizados em atividade agrícola, já que na localidade (cidade vizinha) não há atividade industrial. Por conta disso, assumiram os trabalhos de busca das causas a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do RS (DEMA) e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM).
A SEMAM segue com o monitoramento das atividades em Novo Hamburgo e com as análises dos peixes coletados no Rio dos Sinos. Segundo o secretário de Meio Ambiente de Novo Hamburgo, Ubiratan Hack, neste momento os municípios devem trabalhar de forma integrada para solucionar problemas como este e minimizar os danos sofridos. “O impacto deste incidente só não foi maior porque o volume do rio está bom. Em uma situação de seca, teríamos assistido a uma tragédia ambiental”, afirma.