Escolas municipais elegem novos diretores

Publicada em 17/11/2011 - Atualizada em 17/10/2024
Vilson Gabriel Hahnn coloca seu voto na urna, ajudando a escolher a direção da EMEF Marcos Moog - Foto: Bruna Provenzano
A Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Secretaria de Educação e Desporto (SMED), realizou na quinta-feira, 17 de novembro, a eleição dos novos diretores das 71 escolas da rede municipal. É a segunda vez que a cidade implementa uma votação aberta à comunidade – foi em 2009 a primeira eleição consolidada neste modelo. A mudança vai ao encontro da Lei Municipal 2015/2009, que dispõe de uma gestão democrática, instituindo, assim, um pleito com a participação da população na escolha dos representantes das escolas de Educação Infantil (EMEIs) e de Ensino Fundamental (EMEFs).

Segundo a gerente de Gestão Democrática da SMED, Marilane Mendes, na Administração anterior, a eleição ocorria com base em uma lista tríplice, ou seja, a própria escola indicava três nomes e ficava a cargo da Prefeitura escolher os novos diretores. “Com a nova modalidade, estamos dando um grande passo para a democracia no Município”, salientou.

Em todas as escolas, as votações começaram às 7 horas. Das 71 instituições, em apenas seis houve candidaturas com duas chapas. Nas restantes, com apenas um grupo candidato, os eleitores apenas optaram pelo “sim” ou pelo “não”. Em caso de uma candidatura rejeitada, a SMED avaliará as necessidades da escola em questão e indicará outro nome.

Segundo a Lei Municipal 2015/2009, podem votar professores e funcionários das escolas, além de estudantes da respectiva instituição de ensino que tiverem mais de 12 anos. Os pais ou responsáveis pelos alunos matriculados nas EMEF’s também possuem direito a voto. Na EMEF Marcos Moog, o aluno do 5° ano, Vilson Gabriel Hahnn, de 12 anos, apoia a ideia de participar da eleição. “É importante que os alunos também escolham quem vai ser a diretora”, ressaltou. A opinião do jovem estudante é sustentada pela avó, Maria Lurdes Amado, de 63 anos. “A educação não é responsabilidade só da escola. As famílias devem participar pelo bem das crianças”, complementou.