Campanha mobiliza comunidade para combater a dengue

Publicada em 12/11/2012 - Atualizada em 17/10/2024
Agente da Feevale, Francisco Brentano, de 23 anos, distribuiu panfletos nas ruas do Centro - Foto: Ronan Dannenberg
A Semana de Combate à Dengue de Novo Hamburgo teve início na segunda-feira, dia 12 de novembro, buscando contar com a ajuda da população para prevenir a doença. A previsão de que o verão seja mais quente e úmido entre 2012 e 2013 preocupa, já que este tipo de clima favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Para tanto, agentes da Prefeitura e do Projeto de Combate à Dengue da Universidade Feevale estão nas ruas reforçando, entre outras medidas, que a comunidade evite o acúmulo de água parada para que o inseto não infeste a cidade. Novo Hamburgo jamais teve casos de dengue contraídos no próprio Município.

Na manhã do dia 12, o Calçadão Oswaldo Cruz foi palco para que agentes prestassem informações à população, com panfletos e amostras das larvas do Aedes aegypti. Materiais informativos também foram distribuídos em diversos pontos do Centro da cidade. Até quarta-feira, dia 14, ainda serão realizadas palestras em escolas e apresentações com o Teatro da Guarda Municipal.

Conforme a coordenadora de Vigilância em Saúde do Município, Solange Shama, a população precisa fazer sua parte. “Nosso trabalho é diário, mas que se reforça a partir desta época do ano. Estamos constantemente prestando informações e o sucesso da campanha está nas nãos da comunidade”, afirmou.

O desafio foi aceito pelo aposentado Nelson Spier, 62 anos, que já está mobilizado. Junto ao motorhome disponibilizado pela Feevale no Calçadão Oswaldo Cruz, ele analisou amostras, coletou informações e mostrou sua preocupação em prevenir a doença. “Mantenho a casa limpa, tirando qualquer coisa que possa ter água depositada”, contou.

Trabalho nas ruas é constante

O trabalho da Prefeitura em parceria com a Feevale tem ainda o monitoramento de cerca de 30 armadilhas nas áreas de divisa com outros municípios e análises constantes de pontos estratégicos, como borracharias, ferros-velhos e cemitérios. “Ainda vamos ampliar a quantidade de agentes nas ruas, que hoje são em torno de 40, para chegarmos a 60”, acrescentou o coordenador do Projeto de Combate à Dengue da Feevale, Paulo Henrique Schneider. Nas unidades de saúde do Município, também há distribuição de materiais informativos e prestação de esclarecimentos junto à comunidade.