Município engajado no combate à dengue

Publicada em 28/05/2012 - Atualizada em 17/10/2024
A residência do aposentado Odacio Fofonka já está protegida contra a dengue. - Foto: Mônica Bortolotti
Agentes comunitários de saúde de Novo Hamburgo e alunos da Universidade Feevale iniciaram na manhã de 28 de maio, novas visitas aos bairros da cidade para combater possíveis focos de dengue. A varredura acontece por meio do Levantamento de Índice Rápido (LIRA), uma parceria entre a Prefeitura de Novo Hamburgo com o Projeto de Combate à Dengue da Universidade Feevale.

O procedimento deve atingir, pelo menos, 20% das moradias de todos os quarteirões. E para chegar neste número, o trabalho iniciou pelo bairro Boa Saúde. Uma das casas visitadas foi a do aposentado Odacio Fofonka, que acredita que só com a ajuda de todos que o número de focos vai diminuir. “Sempre me preocupei com os mosquitos da dengue, mas nunca sabia o que era foco ou não. Então com a visita dos agentes de saúde, consegui ver o que pode ser local de proliferação dos mosquitos”, destacou o morador.

Mas para que mais pessoas saibam como se proteger do Aedes aegypti, os agentes de saúde devem ser bem recepcionados pelas famílias. “É importante que todos os moradores nos recebam em suas residências, pois só assim conseguimos orientar corretamente sobre os perigos da dengue”, destacou o agente de Saúde da Família, Jonathan Mendes de Oliveira. Além dos moradores, os próprios alunos e agentes de saúde ganham com o combate à dengue. “Nós moramos aqui no bairro, então ajudando um vizinho, estamos nos ajudando. As pessoas precisam estar orientadas sobre o perigo deste mosquito”, alerta a também agente de saúde da família Jandira Benetti.

As buscas realizadas pelo LIRA continuam por uma semana. Mas além deste projeto, o Município conta outras medidas para o combate à dengue. Entre elas estão visitas domiciliares bairro a bairro, atendendo o perfil de cada região, com agentes passando informações à comunidade de como evitar a proliferação do mosquito. Também são feitos monitoramentos em 120 pontos estratégicos da cidade, como ferros velhos e borracharias, e também nas 61 armadilhas espalhadas em diversas regiões.