Novo Hamburgo recebe encontro estadual para debater pedágios comunitários

Publicada em 17/08/2013 - Atualizada em 17/10/2024
A implementação dos Conselhos Comunitários das Regiões das Rodovias Pedagiadas (Corepes) será debatida na próxima segunda-feira, dia 19 de agosto, em Novo Hamburgo, em evento promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Cdes-RS) e a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). O modelo comunitário de pedágios será o foco da discussão, que deverá reunir usuários, empresários, trabalhadores, autoridades e lideranças regionais. Aberta à comunidade, a atividade ocorrerá às 14h, na Câmara de Vereadores (Rua Almirante Barroso, 261), com transmissão ao vivo em www.cdes.rs.gov.br.

Por determinação legal (Lei 14.033/2012), as praças de pedágios administradas pela EGR contarão com conselhos formados por representantes das comunidades regionais para a definição das prioridades de investimentos nas rodovias. Ao todo, oito colegiados serão implementados no Estado, como mecanismos de participação social compostos por 16 integrantes cada. "Por meio dos Corepes, o Governo do Estado pretende efetivar um modelo de pedágio que inclui o debate com a sociedade e o planejamento a curto, médio e longo prazos", afirma o presidente da EGR, Luiz Carlos Bertotto.

Este será o sétimo encontro da série ‘Diálogos Cdes - Novo Modelo de Pedágios', cujo objetivo é envolver a sociedade na elaboração do sistema que está sendo implantado no Estado, após o término dos contratos com as concessionárias privadas. Além da implementação dos Corepes, as praças comunitárias de pedágios deverão ser pauta do evento em Novo Hamburgo.

De acordo com o secretário-executivo do Cdes-RS, Marcelo Danéris, o objetivo do encontro é apresentar e debater com os usuários como devem ser geridas as estradas, garantindo transparência ao processo implantação do novo modelo de pedágios, aliado ao controle público. "O Governo optou por reestruturar o modelo de pedágios a partir de um amplo diálogo com a Sociedade, porque acreditamos na Democracia como método de gestão do Estado", explicou.