Evento contra a erradicação do trabalho infantil conscientiza comunidade
A coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Anete Cunha, concorda que o dia seja especial, mas essa luta é traçada todos os dias. “Viemos chamar a atenção para que as crianças e adolescentes possam ter o direito a exercer a sua infância”, comenta Anete. Quem sabe muito bem os direitos que um jovem pode ter, são as amigas Maria Carolina Riegel, de 12 anos e Graziele Petzinger, de 10. As duas frequentam a Unidade de Referência de Assistência Social (URAS) Bem Viver, e fazem parte da banda marcial da Unidade. “Lá na URAS, aprendemos sobre os nossos direitos e deveres, como criança e adolescente”, explica Maria Carolina. “A partir disso, sabemos que tudo na vida tem um momento certo para acontecer, assim como começar a trabalhar”, completa Graziele. Durante o evento, brincadeiras foram ministradas por membros da Secretaria de Esporte e Lazer (SMEL) e diversas atrações culturais foram apresentadas para o público.
PETI
Dentre os diversos serviços de prevenção a exploração de menores está o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), que articula um conjunto de ações para retirar crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos da prática do trabalho precoce, exceto quando na condição de aprendiz (a partir de 14 anos). O trabalho infantil pode ser denunciado pelo Disque Direitos Humanos – o disque 100.